• Terça-feira, 9 de setembro de 2025

Governistas postam selfie no STF em julgamento de Bolsonaro

“Já no STF esperando o Xandão”, escreveu Rogério Correia (PT-MG) ao publicar foto com colegas do PC do B e do Psol.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) publicou nesta 3ª feira (9.set.2025) uma foto em que aparece ao lado de congressistas alinhados ao governo no plenário da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), palco do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) na Corte.

Na publicação, aparecem também os deputados Jandira Feghali (PC do B-RJ), Talíria Petrone (Psol-RJ) e Ivan Valente (Psol-SP). “Já no STF esperando o Xandão”, escreveu Correia, em referência ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e o 1º a apresentar o voto.

O grupo acompanha a sessão desta 3ª feira (9.set.).

Assista ao 3º dia do julgamento de Bolsonaro:

Leia mais sobre o julgamento:

A 1ª Turma do STF julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado. O Supremo já ouviu as sustentações orais das defesas de todos os réus. Agora, a análise será retomada com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. A expectativa é que o processo seja concluído até 6ª feira (12.set), com a discussão sobre a dosimetria das penas. 

Integram a 1ª Turma do STF:

Além de Bolsonaro, são réus:

O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. 

Se Bolsonaro for condenado, a pena mínima é de 12 anos de prisão. A máxima pode chegar a 43 anosSe houver condenação, os ministros definirão a pena individualmente, considerando a participação de cada réu. As penas determinadas contra Jair Bolsonaro e os outros 7 acusados, no entanto, só serão cumpridas depois do trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.

Por ser ex-presidente, se condenado em trânsito julgado, Bolsonaro deve ficar preso em uma sala especial na Papuda, presídio federal em Brasília, ou na Superintendência da PF (Polícia Federal) na capital federal. 

Por: Poder360

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