Raça do maior bovino do mundo, extinta em 1627, é recriada e volta aos pastos; vídeoEstrutura da operação e condições de pagamento O contrato da venda da fazenda no Tocantins prevê pagamento escalonado, dividido em etapas: window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});
Gigante do agro vende fazenda por R$ 108 milhões no Matopiba; veja quem
Fundo Riza Terrax vende fazenda no Tocantins por R$ 108 milhões, com pagamento em soja até 2029 e retorno projetado de 20,5% ao ano. Veja os detalhes.
Riza Terrax, uma gigante do agro, anuncia venda de fazenda no Tocantins com pagamento em soja até 2029 e retorno projetado de 20,5% ao ano O Fundo de Investimento Imobiliário Riza Terrax (RZTR11) firmou contrato de compromisso para a venda de fazenda no Tocantins, ou melhor, parte da Fazenda Clarão da Lua – Grupo 3, localizada em Darcinópolis, no norte do estado, por R$ 108 milhões. A operação, realizada por meio da controlada Clarão da Lua Agronegócios, envolve uma área de 3.616 hectares e confirma a estratégia do fundo em consolidar presença no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), considerada a nova fronteira agrícola do Brasil. O Tocantins ocupa posição de destaque dentro do Matopiba, região que se consolidou como a nova fronteira agrícola do Brasil. Com condições naturais favoráveis, infraestrutura em expansão e solos adaptados para diferentes culturas, o estado tem atraído investimentos robustos em soja, milho e pecuária de corte. Essa área estratégica responde por boa parte do crescimento da produção nacional de grãos nos últimos anos e reforça o papel do Brasil como potência mundial do agronegócio. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Entrada de R$ 21,6 milhões no ato da assinatura; Mais R$ 21,6 milhões em até 30 dias; Saldo remanescente a ser quitado entre 2026 e 2029, em quatro parcelas anuais denominadas em sacas de soja, precificadas nas datas de vencimento. Esse modelo conecta diretamente o setor financeiro ao agronegócio, utilizando a commodity como referência para liquidação das obrigações. Transformação da área e valorização antes da venda da fazenda no Tocantins A propriedade, antes voltada ao cultivo de eucalipto, passou por um processo de transformação nos últimos anos, que incluiu: Corte e comercialização da madeira; Remoção de tocos e preparo do solo; Correção e adubação; Implantação de pastagens para maior liquidez e valorização imobiliária. As condições naturais da região, como precipitação média superior a 1.700 mm ao ano, boa topografia e avanço logístico, reforçam o potencial para pecuária de corte e agricultura mecanizada, fatores que têm impulsionado o norte do Tocantins como polo estratégico do agro nacional. Retorno ao investidor e impacto no mercado A operação projeta uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 20,51% ao ano, bem acima da taxa Selic atual (15%). O lucro em regime de caixa deve chegar a R$ 40,98 milhões, equivalente a R$ 2,17 por cota do fundo. Esse resultado animou o mercado: as cotas do RZTR11 registraram alta de quase 1% na B3 na sexta-feira (29), superando o desempenho médio do setor, medido pelo IFIX.
Contexto estratégico do fundo O Riza Terrax tem se consolidado como referência em land equity, estratégia voltada à valorização imobiliária de terras agrícolas, sem cláusulas de recompra. Para o investidor, o fundo oferece acesso a ativos de alta produtividade. Segundo dados do Investidor10, quem aplicou R$ 1.000 no fundo há dois anos teria hoje R$ 1.232,70, considerando o reinvestimento dos dividendos — desempenho superior ao do IFIX, que retornou R$ 1.085,30 no mesmo período.
Por: Redação