O influenciador bolsonarista , que vive e trabalha nos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira (15/12) que rumores sobre uma suposta deportação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que vivem no país governador por Donald Trump são. A declaração foi feita nas redes sociais diante da circulação de informações de que, após derrubar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, o governo americano avaliaria medidas contra brasileiros com pendências judiciais em seu país natal, como o youtuber Allan dos Santos, foragido no Brasil.
“Não aguento mais responder a essa boataria no privado, então vamos usar meu intervalo para deixar claro: parem de cair nessas abobrinhas”, escreveu Figueiredo nas redes sociais. Segundo ele, a narrativa teria começado com uma publicação de um “tabloide de esquerda” e sido reproduzida por pessoas “desinformadas”.
Confira a postagem:
Não aguento mais responder a essa boataria no privado, então vamos interromper meu break para deixar claro: parem de cair nestas abobrinhas.
O boato de deportação começou com uma portagem do tabloide de esquerda FORUM, totalmente sensacionalista e agora um bando de desinformado…
— Paulo Figueiredo (8) (@pfigueiredo08)
Na publicação, o influenciador elencou uma série de argumentos para sustentar que não há base legal para deportações ou extradições nos moldes ventilados. Figueiredo afirmou que os não incluem pessoas em listas da Interpol, por se tratar de um órgão internacional independente.
Os países membros, como os Estados Unidos e o Brasil, podem apenas solicitar a emissão de alertas, como o “Red Notice”. A decisão sobre a publicação cabe exclusivamente à Interpol, organização internacional autônoma com sede na França, que analisa se o pedido cumpre suas regras internas.
Ele citou como exemplo os casos de Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, que tiveram pedidos de prisão rejeitados ou excluídos pela organização internacional. “Por isso esses nomes não avançaram”, afirmou Figueiredo.
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3 de 3 Paulo Figueiredo Divulgação
O bolsonarista afirmou que deportação é um procedimento migratório aplicado apenas a estrangeiros em situação irregular, enquanto a extradição é um processo criminal que depende de pedido formal do país de origem e decisão da Justiça dos EUA. Segundo ele, o acordo entre Brasil e Estados Unidos prevê apenas crimes específicos, o que excluiria acusações como “atentado ao Estado Democrático de Direito”.
“Também não pode ser extraditado alguém cujo crime não tenha equivalência nos EUA, e os Estados Unidos não extraditam seus próprios cidadãos”, acrescentou.