O governo de Donald Trump dobrou a aposta contra Nicolás Maduro e aumentou a recompensa pela para US$ 50 milhões, nesta semana, classificado-o como chefe de cartel de drogas.
A pressão dos Estados Unidos contra o líder chavista não é nova. Antes mesmo de Trump, o governo Maduro já era contestado por Washington durante as gestões de Barack Obama e Joe Biden. No atual momento, porém, a motivação norte-americana ganhou novos contornos, e sinaliza as intenções dos EUA em relação ao tráfico de drogas em países da .
Recompensa por Maduro
Os EUA são um dos principais alvos das declarações polêmicas de Nicolás Maduro.
A legitimidade do governo de Maduro é questionada por grande parte da comunidade internacional, pois muitos países enxergam fraude eleitoral nas últimas eleições realizadas na Venezuela.
Assim como seu antecessor, Trump reconhece o opositor Edmundo González como o verdadeiro vencedor do pleito venezuelano.
Maduro é acusado pelos EUA de ser chefe de cartel e ter ligações diretas com a entrada de drogas no país. Por isso, o governo norte-americano oferece US$ 50 milhões por informações que possam levar à captura do presidente da Venezuela.
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1 de 6 Arte/Metrópoles
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2 de 6 Venezuela realizou eleição em Essequibo, território da Guiana Zurimar Campos/Presidência da Venezuela
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3 de 6 Divulgação/Assembleia Nacional da Venezuela
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4 de 6 Jesus Vargas/Getty Images
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5 de 6 Deputados articulam para que comissão requisite a Lula pedir prisão de Nicolás Maduro Reprodução/YouTube
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6 de 6 Ditador enfrenta oposição internacional, que contesta resultado das urnas sem apresentação das atas Jesus Vargas/Getty Images
Chefe de cartel
Antes de aumentar a recompensa milionária por Maduro, o governo dos EUA fez uma série de acusações contra o presidente venezuelano, e
A acusação que associa Maduro a cartéis, sem provas concretas, até então, surge em momento de mudança na política dos EUA sobre grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas.
Logo nos primeiros dias do segundo mandato de Trump, uma série de grupos ligados ao tráfico internacional foi classificada como organizações terroristas. Na prática, a denominação abre brechas para que os EUA realizem operações militares em outros países, no que chama de “luta contra o terror”, a exemplo da intervenção norte-americana na Síria, no início da década de 2010, durante a ascensão do
Leia também
Uma possível ação militar contra o governo Maduro chegou a ser confirmada pelo chefe da diplomacia de Donald Trump, Marco Rubio. Durante entrevista à rede EWTN, o secretário de Estado dos EUA explicou que a suposta ligação do presidente venezuelano com cartéis, agora considerados organizações terroristas, abre precedentes para o uso do aparato tecnológico e militar onde tais grupos operam.
“Não podemos continuar tratando esses caras como se fossem gangues locais. Eles têm armas como terroristas ou até mesmo exércitos. Controlam territórios em alguns casos”, disse Rubio. “O que muda [com a classificação de terroristas] é que nos dá autoridade legal para atacá-los da maneira como conseguirmos”, complementou.
No mesmo dia, o jornal classificados como organizações terroristas.
Em maio deste ano, o governo norte-americano anunciou que estuda
Resposta venezuelana
O governo da classificou como “cortina de fumaça” a nova ofensiva de Trump contra Maduro.
Segundo o ministro das Relações Exteriores do país, a recompensa de US$ 50 milhões por Maduro é uma forma de Trump tirar o foco dos problemas internos de seu próprio governo.
Além disso, o ministro da Defesa venezuelano, Padrino López, disse que as Forças Armadas do país estão prontas para proteger Maduro contra qualquer ameaça.
1 de 6 Arte/Metrópoles 
2 de 6 Venezuela realizou eleição em Essequibo, território da Guiana Zurimar Campos/Presidência da Venezuela 
3 de 6 Divulgação/Assembleia Nacional da Venezuela 
4 de 6 Jesus Vargas/Getty Images 
5 de 6 Deputados articulam para que comissão requisite a Lula pedir prisão de Nicolás Maduro Reprodução/YouTube 
6 de 6 Ditador enfrenta oposição internacional, que contesta resultado das urnas sem apresentação das atas Jesus Vargas/Getty Images
Chefe de cartel
Antes de aumentar a recompensa milionária por Maduro, o governo dos EUA fez uma série de acusações contra o presidente venezuelano, e
A acusação que associa Maduro a cartéis, sem provas concretas, até então, surge em momento de mudança na política dos EUA sobre grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas.
Logo nos primeiros dias do segundo mandato de Trump, uma série de grupos ligados ao tráfico internacional foi classificada como organizações terroristas. Na prática, a denominação abre brechas para que os EUA realizem operações militares em outros países, no que chama de “luta contra o terror”, a exemplo da intervenção norte-americana na Síria, no início da década de 2010, durante a ascensão do
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“Não podemos continuar tratando esses caras como se fossem gangues locais. Eles têm armas como terroristas ou até mesmo exércitos. Controlam territórios em alguns casos”, disse Rubio. “O que muda [com a classificação de terroristas] é que nos dá autoridade legal para atacá-los da maneira como conseguirmos”, complementou.
No mesmo dia, o jornal classificados como organizações terroristas.
Em maio deste ano, o governo norte-americano anunciou que estuda
Resposta venezuelana
O governo da classificou como “cortina de fumaça” a nova ofensiva de Trump contra Maduro.
Segundo o ministro das Relações Exteriores do país, a recompensa de US$ 50 milhões por Maduro é uma forma de Trump tirar o foco dos problemas internos de seu próprio governo.
Além disso, o ministro da Defesa venezuelano, Padrino López, disse que as Forças Armadas do país estão prontas para proteger Maduro contra qualquer ameaça.
