• Domingo, 26 de outubro de 2025

Em reação aos EUA, Maduro põe trabalhadores como “escudo” da Venezuela

Presidente venezuelano acredita que, caso tentem retirá-lo do poder, a classe trabalhadora de seu país iniciará uma revolução

, afirmou que a “classe trabalhadora” é o maior escudo do país, caso ocorra uma possível ação militar dos Estados Unidos em solo venezuelano. Nessa quinta-feira (23/10), na TV estatal, Maduro alertou que uma greve geral “insurrecional e revolucionária” será feita caso os . “Se um dia ousarem, aqui está o maior escudo que o país tem: a classe trabalhadora. Nem um alfinete se moverá e uma greve geral insurrecional e revolucionária da classe trabalhadora e camponesa será declarada nas ruas, até que o poder seja retomado e uma revolução ainda mais radical seja feita”, afirmou. A declaração de Maduro acontece após o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizar “ações letais” da em território venezuelano. Há um aumento da tensão entre EUA e Venezuela, com navios de guerra norte-americanos destruindo embarcações e provocando mortes em águas internacionais do Caribe. Ao se referir a uma  “greve insurrecional”, Maduro sugere que, caso tentem retirá-lo do poder, os trabalhadores irão parar o país e . Ele ordenou a ativação das zonas de defesa integral de Mérida, Trujillo, Estado Lara e Jaracuí, posicionando até 468 milicianos armados para revidar um eventual ataque. “Irmãos e irmãs, tomem isto como uma ordem, a ordem está dada. Se atravessarem, nem um alfinete se moveria neste país, e veriam o desfile de milhões de homens e mulheres com fuzis nos corpos combatentes da classe trabalhadora, os camponeses, os pescadores”, declarou. Leia também Além dos milicianos, a Venezuela posicionou mais de , de fabricação russa, em pontos estratégicos. Nas palavras de Maduro, os mísseis são “uma das armas mais poderosas que existem” e podem garantir segurança ao povo venezuelano. Cerco militar no Caribe e no Pacífico Desde agosto, os EUA empreendem ações navais em águas internacionais do Caribe. A mobilização naval foi ordenada após Maduro ser apontado como chefe , grupo recentemente reclassificado como organização terrorista pelos EUA.
Por: Metrópoles

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