• Quarta-feira, 16 de julho de 2025

Dólar cai para R$ 5,558 com negociações de tarifas no radar

Ibovespa fechou em queda de 0,04%, aos 135.250 pontos; Alckmin teve reunião com empresários nesta 3ª feira (15.jul).

O dólar comercial caiu para R$ 5,558 nesta 3ª feira (15.jul.2025). Encerrou o dia com queda de 0,46%. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), recuou 0,04%, aos 135.250 pontos.

O dólar atingiu R$ 5,535 na mínima e R$ 5,603 na máxima. Os agentes financeiros acompanham o desenrolar do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu representantes da indústria e do agro nesta 3ª feira (15.jul.2025). As reuniões foram coordenadas pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e dos Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).

Alckmin declarou que a reunião foi “proveitosa”. E completou: “O que nós ouvimos aqui é: negociação. Ou seja, um empenho para rever, o que coincide com a proposta do governo brasileiro do presidente Lula. Depois, foi colocado a questão de que o prazo é exíguo, que é um prazo curto e que nós deveríamos, de repente, trabalhar pela questão da sua dilação”.

O presidente Lula publicou  nesta 3ª feira (15.jul.2025) o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade e que permite retaliar o tarifaço de Trump. O presidente dos EUA ameaçou tarifa de 100% sobre a Rússia se o país não encerrar guerra com a Ucrânia. O país ignorou um ultimato.

O presidente dos EUA está frustrado com as “ações e negociações comerciais” do Brasil, segundo informou o diretor do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett. Ele também afirmou que a tarifa aplicada ao Brasil é mais alta por causa do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL).

Investidores acompanham também o noticiário político que tem impacto nas eleições presidenciais de 2026. Entre elas:

Os investidores também acompanham as definições no STF sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O governo defende na Corte que a medida não é arrecadatória.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espera contar com a receita do tributo para conseguir cumprir o objetivo de zerar o deficit fiscal em 2025.

 

Por: Poder360

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