• Quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Dólar cai para R$ 5,392 com inflação nos EUA e Bolsonaro condenado

Taxa anualizada subiu para 2,9% no país norte-americano; Ibovespa, principal índice da Bolsa, subiu para 143.150,03 pontos, com alta de 0,56%.

O dólar comercial fechou aos R$ 5,392 nesta 5ª feira (11.set.2025), com queda de 0,27%. Esse é o menor patamar desde 12 de agosto de 2025, quando encerrou o dia aos R$ 5,386. A moeda norte-americana atingiu R$ 5,374 na mínima e R$ 5,425 na máxima. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), recuou 0,56%, aos 143.150,03 pontos.

No âmbito internacional, agentes financeiros reagem ao resultado do CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês), que mede a inflação dos Estados Unidos. A taxa anualizada –acumulada em 12 meses– foi de 2,9% em agosto. É 0,2 ponto percentual superior ao registrado em julho. Apesar de ter acelerado, agentes financeiros acreditam que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) reduzirá os juros na próxima semana.

O intervalo dos juros está em 4,25% a 4,50% ao ano. Economistas avaliam que a inflação segue acima da meta do Fed, que é de 2%, mas que, mesmo que os riscos inflacionários persistam, os números no mercado de trabalho do país desaceleraram.

No Brasil, os investidores reagem a dados da atividade econômica. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que as vendas do comércio varejista caíram 0,3% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. Essa foi a 4ª taxa mensal negativa consecutiva.

A SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Fazenda reduziu de 2,5% para 2,3% a estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2025.

O órgão diz haver “sinais de desaceleração” na atividade econômica brasileira. “O PIB do 2º trimestre revelou moderação no crescimento de atividades cíclicas e contribuição negativa da absorção doméstica para o crescimento. O ritmo de expansão das concessões de crédito tem se reduzido, junto com o aumento nas taxas de juros bancárias e na inadimplência”, afirma o relatório.

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 70 anos, na 1ª turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por liderar uma tentativa de golpe de Estado no Brasil também está no radar dos agentes financeiros. O processo pode impactar as eleições presidenciais de 2026.

Por: Poder360

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