Entenda a prisão de Cristina Kirchner
No último dia 10 de junho, a Suprema Corte da Argentina manteve a sentença que condenou a ex-presidente a seis anos de prisão por corrupção no período em que esteve no comando do país. A decisão proíbe, ainda, que ela ocupe cargos públicos de forma vitalícia. A ex-presidente da Argentina nega as acusações e diz ser vítima de perseguição política. Dias antes, ela anunciou seus planos de concorrer ao Congresso nas eleições legislativas de setembro em um distrito importante da província de Buenos Aires, devido ao número de eleitores e por ser um reduto do peronismo, o movimento de centro-esquerda do país. Kirchner, 72 anos, cumpriu dois mandatos como presidente de 2007 a 2015 e foi vice-presidente de 2019 a 2023. Ela foi condenada em um caso conhecido como Vialidad, no qual foi acusada de favorecer o empresário Lázaro Báez ao conceder-lhe projetos de obras públicas na Patagônia. Como ela tem mais de 70 anos, pode cumprir a pena em prisão domiciliar. Em julho de 2019, quando era candidato à presidência da Argentina, o ex-presidente Alberto Fernández também visitou Lula na prisão, em Curitiba. Fernández governou a Argentina de dezembro de 2019 a dezembro de 2023, tendo Cristina Kirchner como vice. Da mesma forma que Cristina, Lula alegou perseguição política para a sua condenação, que posteriormente foi anulada. Relacionadas
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