Recorde de abate de javalis e a importância do controle para agropecuária; vídeoCom apoio técnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), essa é a primeira normativa do país a tratar especificamente desse tipo de sistema. A regra é direcionada para criadores com fins comerciais e impõe uma série de exigências sanitárias e estruturais, como: window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});
Criação ao ar livre de suínos passa a ter regras oficiais no Paraná
Entrou em vigor uma nova regulamentação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), voltada especialmente para pequenos produtores que criam suínos em sistemas ao ar livre
Entrou em vigor uma nova regulamentação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), voltada especialmente para pequenos produtores que criam suínos em sistemas ao ar livre Portaria nº 205/2025 foi publicada nesta semana e tem como foco assegurar a biosseguridade em criações de porte micro e mínimo, com ênfase em modelos produtivos não industriais. A medida contempla desde sistemas agroecológicos até criações de raças tradicionais, como o porco-moura, que têm conquistado espaço em mercados ligados à sustentabilidade, ao bem-estar animal e à valorização de práticas culturais regionais. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Registro da propriedade junto à Adapar; Georreferenciamento da área de criação; Instalação obrigatória de cercas para contenção; Controle rigoroso de entrada e saída de pessoas, veículos e animais; Proibição do uso de resíduos alimentares na alimentação dos suínos; Monitoramento de movimentação dos animais; Garantia de fornecimento de água potável e ambiente higiênico. O documento também detalha parâmetros mínimos para a densidade de animais, espaço por indivíduo e orientações para manejo em áreas abertas. Para consumo próprio, há limites definidos quanto ao número de suínos permitidos. De acordo com Rafael Gonçalves Dias, responsável pelo Departamento de Saúde Animal da Adapar, a portaria surge como uma ferramenta estratégica para evitar o surgimento e a disseminação de enfermidades graves, como a peste suína africana e a peste suína clássica, que poderiam comprometer severamente a suinocultura paranaense. “A criação extensiva e não convencional precisa de diretrizes claras para garantir que esses produtores não se tornem, sem querer, canais de transmissão de doenças. Esse passo é essencial para ampliar a segurança de toda a cadeia suinícola”, afirmou Dias em declaração ao Agro Estadão. O prazo de adequação às novas exigências será de 180 dias, tempo durante o qual os produtores poderão buscar apoio técnico para adaptar suas criações às normas. Segundo a Adapar, muitos já têm procurado informações sobre como se enquadrar corretamente. A expectativa é que, além de fortalecer o controle sanitário no estado, as novas regras contribuam para abrir mercados e legitimar a produção de carne suína oriunda desses sistemas alternativos, aumentando as oportunidades de comercialização e até de exportação.
Escrito por Compre Rural VEJA MAIS: Cuidado! Isso não é marmoreio: o erro comum que desvaloriza a carne Recorde de abate de javalis e a importância do controle para agropecuária; vídeo ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Por: Redação