• Terça-feira, 10 de junho de 2025

Cid cumprimenta Bolsonaro e presta continência a generais no STF

Depoimento do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro começou às 14h10 e durou aproximadamente 4 horas.

Ao chegar na sala da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 2ª feira (9.jun.2025) para ser interrogado, o tenente-coronel Mauro Cid bateu continência aos generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministros do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e da Defesa, respectivamente.

Cid também cumprimentou o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Cid foi ajudante de ordens, recebeu um aperto de mãos antes do início da sessão. Todos são réus na ação por tentativa de golpe de Estado em 2022 e serão interrogados até 6ª feira (13.jun).

Bolsonaro foi um dos primeiros a chegar à Corte. Acessou o anexo II-B, conhecido como igrejinha, pelo subsolo, sem passar pela imprensa. Ao chegar até a 1ª Turma, usou o banheiro por cerca de 10 minutos. Quando saiu, cumprimentou os demais réus presentes e se sentou ao lado de seu advogado, Celso Vilardi.

A audiência teve início às 14h10. O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, faz as perguntas aos réus. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e os advogados de defesa também podem fazer questionamentos. Além deles, o ministro Luiz Fux é o único magistrado da 1ª Turma a comparecer à audiência.

O 1º a ser interrogado foi Mauro Cid, que firmou um acordo de colaboração premiada. O depoimento dele durou aproximadamente 4 horas. Os demais réus serão interrogados na sequência, em ordem alfabética:

Com exceção do tenente-coronel, os outros réus têm o direito de permanecer em silêncio. Podem deixar de responder algumas ou todas as perguntas. Os envolvidos fazem parte do “núcleo crucial” da tentativa de golpe. Segundo a PGR (Procuradoria Geral da República), o grupo seriam os líderes da organização criminosa que tinha como objetivo impedir a posse do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os réus estão sentados em mesas de frente para os ministros. Mais à frente, senta-se o interrogado, de costas para os demais réus e as pessoas sentadas no plenário, jornalistas, estudantes, advogados e funcionários do STF.

Por: Poder360

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