• Sexta-feira, 4 de julho de 2025

Com prejuízo de R$ 1,5 mi no cultivo de repolho, ex-BBB Caio Afiune revela ao MF Cast como deu a volta por cima

Em uma conversa franca, ele compartilhou os erros que o levaram à maior crise de sua vida, e como o trabalho, a fé e o apoio da família foram determinantes para recomeçar

Em uma conversa franca, ele compartilhou os erros que o levaram à maior crise de sua vida, e como o trabalho, a fé e o apoio da família foram determinantes para recomeçar Conhecido nacionalmente por sua participação no Big Brother Brasil 21, onde ficou marcado pelo apelido de “Bastião”, o goiano Caio Afiune foi o mais recente entrevistado do MF Cast, o podcast do Grupo MF Rural ( 1,5 milhão de seguidores e quase 48 milhões de visualizações em todas as plataformas). Em uma conversa franca, ele compartilhou os erros que o levaram à maior crise de sua vida, e como o trabalho, a fé e o apoio da família foram determinantes para recomeçar. Caio contou que dominava, com segurança, culturas como o milho verde. Mas, influenciado por terceiros, decidiu se aventurar no cultivo de repolho, sem qualquer preparo técnico. Plantou 800 mil pés em 50 hectares cedidos pelo pai, mas a lavoura foi devastada por uma infestação de lagartas, agravada por falhas no manejo, na irrigação e na aplicação de defensivos. Com a produção totalmente comprometida, optou por destruir tudo com uma niveladora e recomeçar do zero.
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    Mesmo diante de um prejuízo superior a R$ 1,5 milhão, recusou ajuda financeira do pai. Endividado até o pescoço, vendeu automóveis e passou a trabalhar intensamente, revisando máquinas agrícolas na região, cumprindo longas jornadas. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Durante esse período crítico, decidiu se inscrever no Big Brother Brasil. Deitado na cama, conversou com a esposa e viu no programa uma chance — ainda que remota — de quitar os R$ 240 mil restantes da dívida. Poucos meses após a quebra, sua filha caçula havia acabado de nascer. Ainda assim, carregava a esperança de reescrever sua história. A participação no reality, de fato, transformou sua vida. Dentro da casa, formou dupla carismática com o cantor sertanejo Rodolffo, recebeu o apelido de “Bastião” e conquistou o carinho do público. Antes da crise, Caio lembrava de frequentar exposições agropecuárias, comprando camarotes e reunindo os amigos. Já sem dinheiro, foi convidado por eles a uma das festas. Olhou para a arena, virou-se para a esposa e disse: “Um dia ainda vão me chamar e falar meu nome ali.” E foi exatamente o que aconteceu: após a eliminação do BBB, foi convidado como embaixador da ExpoAna, no local onde imaginou que estaria. Hoje, Caio se dedica majoritariamente às redes sociais, onde atua como influenciador digital e defensor do agronegócio. Só no Instagram, soma quase sete milhões de seguidores. Embora esteja afastado da lida direta no campo, acompanha de perto as operações da fazenda, sob responsabilidade do pai e do tio. “ Não dá para ser produtor rural pela metade. Mas acompanho tudo, mesmo à distância“, afirmou. No MF Cast, destacou que muitas das lições durante a crise foram aplicadas à sua atuação como influencer, uma carreira construída passo a passo, sem aventuras. Desde então, aprendeu que é preciso se preparar — e até desconfiar — de recomendações que incentivem sair da zona de conforto sem o devido embasamento. Também falou sobre gestão financeira, adoção de tecnologias e os desafios enfrentados por pequenos produtores. Lembrou que ainda há quem acredite que tecnologia é exclusividade de grandes fazendas. “ A tecnologia que serve ao grande está disponível ao pequeno, de forma customizada. O pequeno produtor que não investe nela acaba onerado com a mão de obra“, comentou. Ao longo da entrevista, reforçou que fé e família foram os pilares que o sustentaram. Foi com esse apoio que encontrou forças para seguir trabalhando e reconstruir sua vida. A crise com o repolho, embora dolorosa, foi sua maior escola:
    “Quando se chega ao fundo do poço, não há como afundar mais. A tendência é começar a subir”, concluiu. VEJA MAIS:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google NotíciasNão é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
    Por: Redação

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