China tem o maior complexo de armazenagem de grãos do mundo com mais de 800 mil toneladasMesmo diante de um prejuízo superior a R$ 1,5 milhão, recusou ajuda financeira do pai. Endividado até o pescoço, vendeu automóveis e passou a trabalhar intensamente, revisando máquinas agrícolas na região, cumprindo longas jornadas. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Durante esse período crítico, decidiu se inscrever no Big Brother Brasil. Deitado na cama, conversou com a esposa e viu no programa uma chance — ainda que remota — de quitar os R$ 240 mil restantes da dívida. Poucos meses após a quebra, sua filha caçula havia acabado de nascer. Ainda assim, carregava a esperança de reescrever sua história. A participação no reality, de fato, transformou sua vida. Dentro da casa, formou dupla carismática com o cantor sertanejo Rodolffo, recebeu o apelido de “Bastião” e conquistou o carinho do público. Antes da crise, Caio lembrava de frequentar exposições agropecuárias, comprando camarotes e reunindo os amigos. Já sem dinheiro, foi convidado por eles a uma das festas. Olhou para a arena, virou-se para a esposa e disse: “Um dia ainda vão me chamar e falar meu nome ali.” E foi exatamente o que aconteceu: após a eliminação do BBB, foi convidado como embaixador da ExpoAna, no local onde imaginou que estaria. Hoje, Caio se dedica majoritariamente às redes sociais, onde atua como influenciador digital e defensor do agronegócio. Só no Instagram, soma quase sete milhões de seguidores. Embora esteja afastado da lida direta no campo, acompanha de perto as operações da fazenda, sob responsabilidade do pai e do tio. “ Não dá para ser produtor rural pela metade. Mas acompanho tudo, mesmo à distância“, afirmou. No MF Cast, destacou que muitas das lições durante a crise foram aplicadas à sua atuação como influencer, uma carreira construída passo a passo, sem aventuras. Desde então, aprendeu que é preciso se preparar — e até desconfiar — de recomendações que incentivem sair da zona de conforto sem o devido embasamento. Também falou sobre gestão financeira, adoção de tecnologias e os desafios enfrentados por pequenos produtores. Lembrou que ainda há quem acredite que tecnologia é exclusividade de grandes fazendas. “ A tecnologia que serve ao grande está disponível ao pequeno, de forma customizada. O pequeno produtor que não investe nela acaba onerado com a mão de obra“, comentou. Ao longo da entrevista, reforçou que fé e família foram os pilares que o sustentaram. Foi com esse apoio que encontrou forças para seguir trabalhando e reconstruir sua vida. A crise com o repolho, embora dolorosa, foi sua maior escola:
“Quando se chega ao fundo do poço, não há como afundar mais. A tendência é começar a subir”, concluiu. VEJA MAIS: