• Terça-feira, 9 de setembro de 2025

Chefe do Pentágono diz que operação no Caribe é uma “missão real”

Chegada das autoridades ao território acontece uma semana após o envio de fuzileiros navais dos EUA a Porto Rico

, afirmou aos marinheiros e fuzileiros navais americanos que a operação naval no Caribe não é mais um “treinamento” e trata-se de uma “missão real”. A declaração foi feita nessa segunda-feira (8/9), em Porto Rico, a bordo do. O incentivo aos militares acontece em meio as tensões entre a EUA e Venezuela, assim como a intensificação da frota marítma norte-americana para “acabar” com o narcotráfico, segundo o governo Trump. “Não se enganem sobre o que vocês estão fazendo agora não é treinamento, esta é uma missão real, em nome dos interesses nacionais vitais dos Estados Unidos da América para acabar com o envenenamento do povo americano”, afirmou. Hegseth esteve junto do presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Dan Caine. Eles foram recebidos pela governadora da ilha, Jenniffer Gonzáles, que sinalizou que a ida das autoridades em Porto Rico coincide com o combate aos  cartéis de drogas . Leia também A chegada das autoridades ao território americano acontece uma semana após centenas de fuzileiros navais norte americanos serem enviados a Porto Rico. Segundo a Reuters, cerca de dez caças F-35 também foram enviado ao local para reforçar recursos militares aéreos. , em sua conta no X republicou um vídeo de Hegseth discursando frente aos militares. O vídeo mostra o chefe do Pentágono exaltando o nacionalismo dos EUA e o poder do exército americano, além de afirmar que não irá mais permitir o “envenenamento” do povo americano. “O povo americano está contando com vocês para garantir que a pátria americana seja mantida segura. Então eu os encarrego, não é uma questão de se, mas quando vocês estiverem em missão, narcoterroristas e traficantes de drogas estão em aviso. Não permitiremos mais o envenenamento do povo americano”, afirmou. 4 imagens Chefe do pentágono com militares O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, General Dan Caine (à direita), acompanhado pelo Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth (à esquerda), discutem os detalhes do ataque ao Irã durante coletiva de imprensa no PentágonoHegseth esteve junto do presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Dan Caine e a governadora da ilha, Jenniffer GonzálesFechar modal. 1 de 4 Chefe do Pentágono discursando frente aos fuzileiros navais 2 de 4 Chefe do pentágono com militares 3 de 4 O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, General Dan Caine (à direita), acompanhado pelo Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth (à esquerda), discutem os detalhes do ataque ao Irã durante coletiva de imprensa no Pentágono Andrew Harnik/Getty Images 4 de 4 Hegseth esteve junto do presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Dan Caine e a governadora da ilha, Jenniffer Gonzáles Divulgação/Governo de Porto Rico   11 mortos no Caribe e acusação contra Maduro A ofensiva naval norte-americna a um navio no Caribe deixou 11 mortos. O governo Trump afirma que o barco atingido era composto por “narcoterroristas” venezuelanos da , no entanto, ainda sem provas concretas. O Secretário de Estado, Marco Rubio afirmou que o barco estava lotado de drogas e tinha o objetivo de chegar aos EUA. “Essas drogas em particular provavelmente estavam a caminho de Trinidad ou de outro país no Caribe, onde apenas contribuem para a instabilidade que esses países enfrentam. Portanto, o presidente foi muito claro que ele vai usar todo o poder da América e toda a força dos Estados Unidos para enfrentar e erradicar esses cartéis de drogas”, disse. OS EUA justificam que a operação naval nas costas venezuelanas do Caribe tem como propósito conter o narcotráfico. Um dos cartéis apontados como grupo terrorista por Washington é o. Segundo o governo norte-americano, a organização é comandada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Apesar da retórica sobre o combate ao tráfico internacional, a movimentação militar dos EUA na região tem sido apontada por Maduro como uma tentativa de interferência na soberania nacional da Venezuela, e cujo objetivo seria roubar o petróleo do país.  
Por: Metrópoles

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