Capins que podem matar: veja quais forrageiras nunca oferecer ao seu cavalo
Braquiária, Massai e capins muito maduros podem causar cólicas, “cara inchada” e até morte em cavalos; saiba como manejar corretamente a pastagem para proteger seu animal e quais forrageiras nunca oferecer ao seu cavalo
Braquiária, Massai e capins muito maduros podem causar cólicas, “cara inchada” e até morte em cavalos; saiba como manejar corretamente a pastagem para proteger seu animal e quais forrageiras nunca oferecer ao seu cavalo A alimentação de equinos exige cuidados muito específicos, especialmente quando o assunto é pastagem. Embora o capim seja a base natural da dieta dos cavalos, nem todo tipo de forrageira é seguro, e algumas podem provocar distúrbios digestivos, deficiência mineral, reações cutâneas e até situações fatais. Entre os principais capins que devem ser evitados ou manejados com extremo cuidado estão Braquiária, Massai e qualquer capim excessivamente maduro ou rico em talos. A Braquiária é um dos capins mais perigosos para equinos. Apesar de amplamente utilizada em bovinos, ela não é recomendada para cavalos, principalmente devido a três fatores:
Alta concentração de oxalatos: essas substâncias bloqueiam a absorção de cálcio, mineral essencial para ossos, músculos e funções metabólicas. Isso pode levar à Osteodistrofia Fibrosa, conhecida como “cara inchada”, doença que provoca deformações ósseas, dor e fraqueza.
Presença de fungo tóxico (Pithomyces chartarum): esse fungo pode causar fotossensibilização, uma dermatite que afeta partes despigmentadas como focinho, orelhas e membros. A pele fica sensível à luz solar, podendo formar lesões e feridas.
Baixa palatabilidade e má qualidade de fibra: equinos podem rejeitar partes importantes da planta e consumir apenas talos ou sementes, aumentando o risco de cólicas.
Por esses motivos, a Braquiária deve ser evitada na alimentação de cavalos, especialmente quando há outras opções de pastagem mais seguras e adaptadas ao manejo equino. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});O Massai é outro capim que exige atenção. Ele não é tóxico, mas pode se tornar extremamente perigoso quando o manejo é inadequado. Os principais riscos incluem:
Excesso de talos: quando a planta passa da fase ideal de pastejo e se torna fibrosa, o cavalo acaba ingerindo grandes quantidades de talos, que são indigestos. Isso pode levar à constipação, condição que frequentemente evolui para cólica, a maior causa de morte em equinos.
Dificuldade de digestão: por não conseguirem vomitar, os cavalos dependem totalmente do fluxo intestinal. Quando os talos se acumulam, o trânsito digestivo trava, gerando um quadro emergencial.
Para reduzir os riscos, é fundamental dividir o piquete, controlar o tempo de pastejo e manter o Massai sempre mais folhoso e jovem, evitando acúmulos de talos. Capins que atingiram a fase de floração ou formação de sementes — como algumas variedades de capim-maiz — também podem prejudicar os equinos. Motivos:
As sementes podem carregar toxinas ou causar irritações digestivas.
O capim maduro perde valor nutritivo e se torna mais duro e indigesto, aumentando o risco de cólicas.
Talos secos acumulam fibras insolúveis que podem travar o trato gastrointestinal.
Por isso, manter a pastagem sempre jovem e bem manejada é essencial. Muitos criadores fornecem capim picado manualmente ou com máquinas, mas isso pode ser perigoso para cavalos. Problemas causados:
Cavalos tendem a engolir rapidamente, sem mastigar corretamente.
O alimento chega ao estômago em partículas grandes ou mal trituradas, dificultando a digestão.
Pode ocorrer fermentação excessiva e maior risco de impactação e cólica.
A mastigação adequada é parte fundamental do processo digestivo equino e não deve ser ignorada.
Embora muito utilizados para bovinos, esses capins devem ser oferecidos aos equinos com cautela.
Quando altos, seus talos são ricos em celulose dura e muito difíceis de digerir.
O consumo excessivo pode causar obstrução intestinal.
O ideal é manejar o corte para que o capim oferecido seja macio, jovem e folhoso.
1. Gerenciamento do piqueteDividir o piquete em faixas menores permite:
Renovação constante das folhas
Evitar talos duros
Maior controle da ingestão
Redução de riscos de cólica e intoxicação
É a solução mais eficaz para quem utiliza Massai, Capiaçu ou outras forrageiras que endurecem rapidamente.
2. Ajuste nutricional da pastagem Cavalos precisam de:
Fibra de boa qualidade
Cálcio, fósforo, proteínas e minerais essenciais
Pastagens pobres podem levar a comportamentos de risco, como ingestão de talos ou plantas indesejadas. Corrigir deficiências com suplementação adequada é uma medida preventiva importante. 3. Evitar capins maduros e com sementes Ambientes mal manejados levam o cavalo a comer:
Folhas velhas
Talos
Sementes irritantes
Material indigesto
Manter a roçagem em dia evita esse problema. 4. Garantir mastigação adequada O alimento ideal para cavalos é macio, longo e folhoso. Capim muito picado ou duro prejudica a mastigação, compromete a digestão e eleva o risco de cólica — o maior inimigo da equinocultura.
Por: Redação
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