Produtor rural morre ao tentar combater incêndio em sua fazenda; vídeoEm São Paulo, por exemplo, a arroba do animal terminado segue cotada em R$ 330,00, segundo a Agrifatto, enquanto a Scot Consultoria aponta o boi comum a R$ 315,00/@ e o chamado “boi-China” em R$ 320,00/@. Outras categorias também se mantiveram firmes: vaca gorda a R$ 285/@ e novilha terminada a R$ 303/@. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Exportações e consumo interno como alicerces Um dos principais fatores que sustentam essa firmeza é o desempenho das exportações. Agosto de 2025 registrou novo recorde de embarques de carne bovina, com destaque para os mercados da China e do México, segundo dados compilados por consultorias do setor. No mercado interno, a entrada dos salários no início de setembro trouxe ânimo à reposição de estoques no atacado e maior procura do varejo, reforçando a expectativa de consumo aquecido ao longo do mês. De acordo com Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, esse cenário tende a manter o ambiente de negócios positivo, com possibilidade de novas valorizações. Cotações regionais no mercado do boi gordo A média nacional da arroba do boi gordo ficou próxima de R$ 299,80, considerando as 16 regiões monitoradas pela Agrifatto. Alguns destaques:
Boi gordo segue em alta com pecuarista ganhando “queda de braço” com os frigoríficos
Boi gordo segue em alta e pecuaristas resistem à pressão dos frigoríficos. Exportações recordes e consumo interno fortalecem as cotações da arroba.
Mesmo com pressão das indústrias, preços da arroba se mantêm firmes, sustentados pela cautela dos produtores e pelo forte ritmo das exportações O mercado do boi gordo encerrou a primeira semana de setembro em clima de firmeza, evidenciando uma verdadeira queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos. Apesar das tentativas das indústrias de forçar recuos nas cotações, especialmente com o uso de contratos a termo, parcerias em “boiteis” e abates de animais de confinamento próprio, os produtores resistiram e conseguiram manter o patamar dos preços. Segundo a Agrifatto, as grandes indústrias intensificaram a pressão sobre os valores do boi gordo, mas sem alcançar os resultados esperados. A estratégia incluiu alongamento de escalas de abate — entre oito e nove dias — e maior uso de parcerias. Ainda assim, os pecuaristas preferiram segurar os lotes prontos de boiadas, aguardando um movimento de alta mais consistente nas próximas semanas. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
São Paulo: R$ 311,42 (Cepea) e até R$ 330/@ (Agrifatto) Goiás: R$ 303,57 Minas Gerais: R$ 298,24 Mato Grosso do Sul: R$ 319,89 Mato Grosso: R$ 309,66 Atacado em recuperação O mercado atacadista também dá sinais de recuperação. O quarto traseiro segue cotado a R$ 24/kg, o dianteiro a R$ 18,10/kg e a ponta de agulha a R$ 17,10/kg. A carne bovina volta a ganhar competitividade frente ao frango e suínos em determinados cortes, o que pode favorecer ainda mais o escoamento no mercado interno. Perspectivas para o mercado boi gordo O consenso entre analistas é que a arroba do boi gordo deve permanecer sustentada ao menos durante a primeira metade de setembro, amparada pela combinação de exportações firmes e fortalecimento da demanda doméstica. Para os pecuaristas, trata-se de uma vitória importante na disputa com os frigoríficos, que não conseguiram derrubar os preços como desejavam.
Por: Redação