O rapper , vencedor do e conhecido mundialmente como um dos integrantes do lendário grupo Fugees, recebeu uma sentença na Justiça norte-americana: 14 anos de prisão. Ele foi considerado peça-chave em um esquema milionário de lobby ilegal ligado ao financista malaio Jho Low, foragido desde que se tornou alvo de investigações internacionais.
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Segundo o Ministério Público dos EUA, Pras teria intermediado mais de US$ 120 milhões enviados por Jho Low e direcionado parte desses recursos, por meio de intermediários, para a campanha de reeleição de Barack Obama em 2012, o que viola leis norte-americanas relacionadas a doações estrangeiras.
Além disso, o rapper enfrentou acusações de tentar manipular o processo: ele teria coagido testemunhas, cometido perjúrio e atuado para atrapalhar uma investigação do Departamento de Justiça sobre o financista malaio.

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Em 2023, acabou condenado por 10 crimes, incluindo conspiração e atuação como agente não registrado de um governo estrangeiro, mesmo levando ao tribunal nomes de peso como Leonardo DiCaprio e o ex-procurador-geral Jeff Sessions.
Buscando evitar a prisão, Pras chegou a apelar diretamente ao então presidente Donald Trump no início deste ano, pedindo um perdão presidencial. Em entrevista ao TMZ, afirmou esperar “compreensão” de Trump e comparou sua situação à do próprio político, condenado em outro processo. O pedido, no entanto, não foi atendido.
Com a sentença confirmada, o músico deverá cumprir os 14 anos em regime fechado, seguidos de três anos de liberdade supervisionada. Ele também foi condenado a pagar uma multa de US$ 64 milhões. A promotoria havia sugerido até mesmo prisão perpétua, alegando que o artista “colocou seus interesses acima do país e mentiu repetidamente para sustentar o esquema”.