Considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central caiu 0,53% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. Essa foi a 3ª queda mensal consecutiva. A autoridade monetária divulgou o relatório nesta 2ª feira (15.set.2025). Leia a íntegra (PDF – 153 kB).
O Banco Central publica mensalmente os dados da atividade econômica. Passou a detalhar as informações setoriais no relatório de fevereiro de 2025.
Segundo o BC, a indústria teve a maior queda em julho ante junho. Recuou 1,07% e obteve a 4ª taxa mensal negativa consecutiva. A agropecuária caiu 0,81% e tombou pelo 5º mês seguido.
O setor de serviços teve queda de 0,19% em julho, o que representa 3 resultados negativos em sequência.
A economia brasileira cresceu 2,9% no acumulado do ano, segundo o Banco Central. A taxa anual de crescimento –acumulada em 12 meses até julho– foi de 3,5%.
O IBC-Br mede a evolução da atividade econômica e auxilia o Banco Central nas decisões sobre possíveis alterações na Selic, a taxa básica de juros. Considera informações sobre o nível de atividade de indústria, comércio e serviços, e agropecuária, além do volume de impostos.
Contudo, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o PIB (Produto Interno Bruto), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), soma de tudo o que o país produziu em determinado período. É um dos indicadores mais importantes do desempenho de uma economia.
Nos dados oficiais do IBGE, a economia brasileira cresceu 0,4% no 2º trimestre em relação ao trimestre anterior. A taxa de expansão desacelerou depois de ter sido de 1,3% no 1º trimestre.
Segundo levantamento da Austin Rating, o Brasil registrou a 32ª maior taxa de crescimento do mundo no 2º trimestre. Manteve-se como a 10ª maior economia do planeta.