Queixas
O preço do gás natural à indústria é motivo de queixa de empresários. Em abril, um estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou o gás brasileiro como um dos mais caros do mundo, chegando a dez vezes o preço do americano e o dobro do europeu. Há menos de 20 dias, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a redução do preço como condição essencial para a reindustrialização do país. Ele lembrou que a Petrobras é a empresa dominante na atividade. “É preciso equilibrar a força empresarial com a compreensão das necessidades do Brasil”, disse o ministro.Adaptação
Ao comentar o cenário do escoamento de gás natural no país, a presidente da Petrobras explicou que o petróleo “vem de muito longe no offshore brasileiro”, em referência aos campos marítimos. “São centenas de quilômetros da costa onde esses campos estão produzindo”. Ela detalhou ainda que nem todas as plataformas da companhia foram desenhadas para exportar petróleo para a costa.Magda Chambriard lembrou que a Petrobras importa gás da Argentina e da Bolívia, mas que trazer gás para o Brasil não é problema. “Problema é trazer gás para o Brasil a preços acessíveis para a indústria brasileira”, disse. A presidente da Petrobras lembrou que a companhia opera em consórcio com a Ecopetrol, estatal de petróleo da Colômbia, em grandes campos de gás no país vizinho, mas “não sabe ainda se esse gás vai ser suficiente para trazer para o Brasil”. Relacionadas“Nossas plataformas recém encomendadas já resgatam isso. Nosso projeto de [navio-plataforma] Búzios 12 propõe um hub [concentração] de gás para trazer mais gás para a costa. Estamos trabalhando com muito afinco para esse gás chegar em maiores volumes, porque, na verdade, quanto maior o volume ele chegar, mais barato vai chegar também”, disse.

Petrobras quer atrair trabalhadores de aplicativo para terceirizadas

Petrobras anuncia investimentos de R$ 33 bilhões no Rio de Janeiro

Produção de óleo e gás do pré-sal bate recorde em abril