• Segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Pasto degradado: recuperar ou reformar? O que realmente vale mais a pena

Mais de 70% das pastagens no Brasil apresentam algum nível de degradação; decisão entre recuperação e reforma depende do estágio da área

Mais de 70% das pastagens no Brasil apresentam algum nível de degradação; decisão entre recuperação e reforma depende do estágio da área A pastagem é a base da pecuária brasileira, mas estima-se que mais de 70% das áreas cultivadas apresentem algum grau de degradação. Esse processo compromete a capacidade de suporte do solo, reduz o ganho de peso dos animais e aumenta os custos de produção. Para o pecuarista, a dúvida é clara: vale mais a pena recuperar ou reformar a área? Problema A degradação começa com a perda de vigor das plantas, evolui para a invasão de espécies indesejáveis, pragas e erosão. Entre as causas estão o superpastejo, a falta de reposição de nutrientes, o preparo inadequado do solo e a ausência de práticas conservacionistas. Nessas condições, um pasto degradado pode produzir apenas 2 arrobas por hectare/ano, contra 12 arrobas de uma área recuperada.
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  • Pastagem degradada prejudica bolso, ambiente e imagem da pecuária
    Consequências Além da queda produtiva, o pasto degradado aumenta a erosão, reduz a infiltração de água e contribui para a emissão de carbono na atmosfera. Para o pecuarista, isso significa ter de reduzir a lotação ou investir pesado em suplementação, comprometendo a rentabilidade da atividade. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Soluções Em áreas com degradação inicial, práticas como adubação corretiva, calagem e controle de invasoras podem recuperar a produtividade. Nos casos mais severos, a reforma é a alternativa, com a implantação de novas cultivares mais adaptadas. Sistemas integrados, como lavoura-pecuária ou silvipastoril, oferecem ganhos adicionais de produtividade e sustentabilidade. A decisão deve considerar custo, estágio da degradação e capacidade de investimento. VEJA MAIS:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
    Por: Redação

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