Congressistas da oposição encerraram o protesto no plenário do Senado após 47 horas de interrupção dos trabalhos da Casa.
“Apesar de termos no Senado uma maioria de adeptos do governo, prevaleceu o Brasil, o amor ao país”, disse Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, a jornalistas. Segundo ele, a conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na 4ª feira (7.ago.2025), foi positiva e abriu espaço para as pautas da oposição.
A fala antecede a sessão virtual marcada por Alcolumbre para esta 5ª feira (8.ago.2025). Segundo Marinho, os trabalhos presenciais podem seguir normalmente, se o presidente permitir.
Marinho afirmou que a oposição reuniu as 41 assinaturas necessárias para pedir celeridade no processo de impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Segundo o senador, a última assinatura necessária foi de Laércio Oliveira (PP-SE).
Congressistas da oposição ocuparam na última 3ª feira (5.ago) os plenários da Câmara e do Senado para impedir que houvesse o prosseguimento dos trabalhos. Nas redes sociais, o senador Magno Malta (PL-ES) foi visto acorrentado à Mesa Diretora do plenário. Veja abaixo:
O motivo para tal intervenção seria o “abuso de poder” exercido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes sobre integrantes da direita brasileira. O estopim para os atos foi o decreto de prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A oposição argumenta que só liberará os plenários caso haja um diálogo favorável com os presidentes Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP). As pautas desejadas são:
Assista ao vídeo de Magno Malta no X:
Esta reportagem foi produzida pelo estagiário Davi Alencar sob supervisão da secretária de Redação assistente Simone Kafruni
