À Reuters, os representantes dos setores de alimentos, tabaco e álcool rejeitaram essa caracterização, dizendo que saúdam a oportunidade de contribuir para a discussão sobre como reduzir os danos e que o diálogo é importante. Na reunião da ONU, os governos devem chegar a um acordo sobre novas metas para doenças não transmissíveis e um roteiro de como chegar lá, mas grupos de saúde alertaram que o rascunho da declaração política já foi diluído. Empresas de tabaco como a Japan Tobacco International, bem como associações do setor de alimentos e cerveja, disseram à Reuters que a ONU convida o setor a participar, e isso pode resultar em políticas mais eficazes. A International Food and Beverage Alliance afirmou que era impreciso equiparar alimentos a tabaco e álcool. "Discordamos veementemente da caracterização de nosso setor como obstrução ao progresso", acrescentou Rocco Renaldi, secretário-geral da aliança do setor, que representa empresas de alimentos e bebidas não alcoólicas. As empresas de tabaco disseram que a discussão é importante. "A OMS não deve temer o diálogo -- deve acolhê-lo", declarou porta-voz da Philip Morris International. Relacionadas"É inaceitável que os interesses comerciais estejam lucrando com o aumento de mortes e doenças".

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