>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp A ministra defendeu a ocupação das praças das cidades para discutir a violência contra a mulher, e também nas unidades básicas de saúde, nos Centro de Referência de Assistência Social (Cras), nos Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), nas escolas, nas igrejas, nos sindicatos, nos locais de trabalho. A ministra disse que tem conversado, também, com os gestores municipais sobre o tema para destacar o papel deles nesse processo de erradicação de assassinatos de mulheres baseado no gênero."Quando um estado assina o pacto, nós temos um plano de trabalho para o que eles vão fazer e para aumentar o número de atividades em relação à prevenção e ao combate às violências [contra as mulheres], não só com mais forças de segurança, mas com mobilizações e atividades preventivas”, explicou a ministra.
A ministra comentou casos recentes de machismo e de violência, como a tentativa de feminicídio pelo namorado que espancou com 61 socos uma mulher, dentro de um elevador, em Natal. A ministra descreveu o incidente como "uma situação horrorosa" e usou o caso como exemplo para defender que os homens sejam envolvidos na discussão sobre o combate à violência contra as mulheres. "Nós temos que entender que foi uma determinação histórica pelo machismo, pelo autoritarismo do mundo e que a gente não pode conceber, achar que isso é natural, que é normal”, afirmou. Relacionadas"Se cada prefeito, em cada cidade desse país, disser, uma vez por dia, ‘aqui nesta cidade nós não teremos violência contra a mulher’, isso vai mudar".

Ministra destaca papel de prefeitos no combate à violência de gênero

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