• Sábado, 28 de junho de 2025

Imagens de drone mostram penhasco onde Juliana Marins caiu. Vídeo

Imagens mostram a altura da queda de Juliana e a operação de resgate que mobilizou 30 socorristas na Indonésia

Imagens impressionantes feitas com um drone por na Indonésia mostram, em detalhes, o penhasco do Monte Rinjani, na , onde a turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu e morreu. Veja vídeo:   Juliana caiu por aproximadamente 600 metros em direção ao lago Segara Anak, em uma área íngreme e rochosa da trilha Cemara Nunggal, uma das rotas que levam ao cume do . O trecho é cercado por desfiladeiros e é exigente mesmo para montanhistas experientes. O vídeo divulgado pelos socorristas percorre a trilha desde a parte superior, onde a jovem publicitária foi vista pela última vez, . Nas imagens, é possível ver profissionais espalhados por diferentes pontos do paredão, além de cordas penduradas no penhasco, utilizadas para acessar a área de difícil alcance. Um dos resgatistas que compartilhou as imagens e aproveitou para fazer um desabao nas . “Ok, talvez este vídeo possa responder e explicar: Não somos heróis e não esperamos ser chamados de heróis. Agimos com base na humanidade para manter o bom nome da Indonésia: 4 socorristas no local da vítima, 3 socorristas de prontidão na beira do penhasco, 23 socorristas apoiando o equipamento do sistema no cume”, escreveu. Cronologia Sábado (21/6): Juliana Marins fazia uma trilha no Monte Rinjani e cai cerca de 200m em terreno íngreme do vulcão. Buscas começam, e a turista é filmada por drone sentada na encosta. Nas imagens ela ainda se mexe. Domingo (22/6): Resgate é suspenso por causa das condições climáticas na região, com muita neblina. Itamaraty informa que estava em contato direto com autoridades locais Segunda-feira (23/6): Drone operado por resgatistas chega até a jovem. Ela aparece imóvel a 400m do penhasco do vulcão. Terça-feira (24/6): Equipes de resgate encontram o corpo de Juliana a 600 metros de profundidade. Quarta-feira (25/6): O corpo da brasileira é retirado do Monte Rinjani, já sem vida. Juliana é içada com uso de cordas. O processo de evacuação por helicóptero não pôde ser realizado devido às condições climáticas. Autópsia com objeto de superfície dura e plana. A vítima teve ferimentos por todo o corpo, sendo o mais grave nas costas. Segundo ele, a morte foi quase imediata, ocorrendo no máximo até 20 minutos após o impacto. O especialista descartou causas como hipotermia ou inanição. Leia também Juliana estava sozinha no momento do acidente e seguia por uma área considerada perigosa. As autoridades locais chegaram a suspender temporariamente o acesso à trilha para facilitar os trabalhos de resgate, reabrindo o trajeto somente neste sábado (28/6).
Por: Metrópoles

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