• Sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Ministro da Defesa da Venezuela minimiza CIA no país: "Falhará”

Vladimir Padrino afirmou que qualquer operação dos EUA contra o governo de Nicolás Maduro irá fracassar.

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou nesta 5ª feira (23.out.2025) que agentes da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) estão atuando no país. Disse ainda que qualquer operação norte-americana contra o governo de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) “falhará”.

“Sabemos que a CIA está presente na Venezuela […] Podem enviar quantas unidades quiserem em operações encobertas a partir de qualquer ponto do país. Qualquer tentativa vai fracassar”, disse Padrino. As informações são da CTV News.

Em 15 de outubro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse ter autorizado operações terrestres na Venezuela. Segundo reportagem do jornal The Washington Post, Trump assinou na semana passada um documento confidencial que autoriza a CIA a realizar “ações agressivas” contra o governo venezuelano e grupos ligados ao narcotráfico. 

O texto não ordena explicitamente a remoção do presidente venezuelano, mas permite medidas que, na prática, podem levar a esse resultado.

A autorização integra a ofensiva norte-americana no mar do Caribe, onde os EUA afirmam combater o tráfico internacional de drogas. No domingo (19.out), o secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth anunciou que os militares norte-americanos destruíram mais uma embarcação no mar do Caribe.

Segundo o governo Trump, a ação levada a cabo na 6ª feira (17.out) matou 3 tripulantes ligados ao ELN (Exército de Libertação Nacional), grupo guerrilheiro da Colômbia.

Helicópteros da Night Stalkers, unidade de elite estadunidense, também foram vistos realizando treinamentos a menos de 150 quilômetros da costa venezuelana, em uma área próxima a plataformas de petróleo e gás. As manobras coincidem com uma escalada militar ordenada por Trump, que tem demonstrado força em relação ao governo de Maduro.

Por: Poder360

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