• Sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Em inglês, Maduro diz não à “guerra maluca” com os EUA: “No crazy war”

Maduro falou, nesta quinta (23/10), em assembleia de sindicatos associados ao chavismo. Afirmação ocorre em meio à tensão com os EUA

O presidente da , , pediu, em inglês, por paz diante de uma plateia formada por uma assembleia de sindicatos associados ao chavismo, nesta quinta-feira (23/10). A cena foi registrada em vídeo e circula na internet. Em inglês, Maduro começou dizendo não à guerra: “Not war, not war, not, war”. Em seguida, ele pediu repetidamente que haja apenas paz para sempre: “Just peace, just peace, just peace, forever, forever”. Na sequência, Maduro disse, também em inglês, não à “guerra maluca”: “No crazy war”. Enquanto repetia as frases, o líder venezuelano ergueu o punho direito e foi aplaudido. Ao traduzir o que havia dito em inglês para a plateia, Maduro arrancou sorrisos dos presentes. Veja vídeo:   Leia também Temperatura quente As falas de Maduro desta quinta ocorrem diante de uma escalada progressiva nas tensões entre Venezuela e . Em agosto deste ano, os EUA com milhares de militares para a costa da Venezuela. Desde setembro, embarcações apontadas pelos Estados Unidos como pertencentes a narcotraficantes têm sido alvo da artilharia norte-americana no mar do Caribe, e mais recentemente no Pacífico Oriental. Ao todo, o número acumulado de mortes divulgado é de 30. As falas de Maduro desta quinta, pedindo paz, contrastam com o posicionamento dele, na quarta-feira (22/10), quando deu um recado indireto aos Estados Unidos, ao afirmar que a Venezuela tem mais de para se defender. “Qualquer força militar do mundo conhece o poder da Igla-S, e a Venezuela tem nada menos que 5 mil Igla-S em posições-chave de defesa antiaérea para garantir a paz, a estabilidade e a tranquilidade do nosso povo. Mais de 5 mil (…) quem entende, entende”, alertou Maduro em transmissão da TV estatal da Venezuela. CIA Na quarta, o jornal norte-americano The Washington Post noticiou que o presidente Donald Trump teria pedido “” ao conceder o aval à Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) para operações na Venezuela. Segundo a reportagem do periódico, “o documento [que dá aval para as ações] não ordena explicitamente que a CIA derrube Maduro, mas autoriza medidas que podem levar a esse resultado, disseram pessoas familiarizadas com o assunto”.
Por: Metrópoles

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