A morte de deixou o samba de luto e gerou comoção entre amigos, parceiros musicais e admiradores. Internado no CTI da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, o sambista não resistiu a uma pneumonia.
Filho de Arlindo Cruz, o também sambista Arlindinho postou uma foto recente ao lado do ex-Fundo de Quintal e escreveu: “Valeu”, junto a um coração.
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Em um vídeo nas redes sociais, Zeca Pagodinho também prestou uma última homenagem ao amigo. “Morre hoje meu cumpadi, meu parceiro, meu amigo Arlindo Cruz. Que Deus te receba de braços abertos sofru muito, agora precisa descansar um pouco”, disse o sambista.
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A Império Serrano, escola de Madureira que homenageou Arlindo Cruz na avenida em 2023, publicou um texto comovente sobre a carreira do artista.
“Arlindo Cruz é parte da alma do Império Serrano. Compositor genial, cantor de voz marcante e sambista de coração inteiro, ele escreveu páginas inesquecíveis da nossa história. Ao lado de grandes parceiros, Arlindo assinou obras-primas que ecoam nos corações imperianos até hoje, como o inesquecível “O Império do Divino”, de 2006. Ao todo, foram 12 sambas vitoriosos, com inúmeros prêmios”, menciona o texto.

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1 de 6 Arlindo Cruz é um dos maiores sambistas brasileiros Instagram/Reprodução
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2 de 6 Arlindo Cruz e Babi Instagram/Reprodução
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3 de 6 Arlindo Cruz teve um AVC em 2017, enquanto tomava banho, e passou a viver de forma debilitada por conta das sequelas causadas pelo derrame Instagram/Reprodução
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4 de 6 Flora é a caçula de Arlindo Cruz Foto: Instagram/Reprodução
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5 de 6 Arlindo Cruz inicia tratamento com óleo de cannabis após AVC Reprodução/Instagram
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6 de 6 Arlindo Cruz e o filho Arlindinho Reprodução/Instagram
A relembrou a homenagem feita pela Império Serrano. ” Arlindo Cruz é eterno. Que sua luz siga brilhando em cada roda de samba, em cada verso cantado com emoção”, diz um trecho da publicação da escola de samba.
A ministra da Igualdade Racial, , também prestou uma homenagem ao sambista. “Arlindo, que exaltou que nosso lugar era ‘Madureira’, que celebrou a favela, o culto aos orixás, a liberdade religiosa, que embalou nossos domingos com sambas e pagodes inesquecíveis”, escreveu. “Ele deixa um legado para a cultura popular brasileira, principalmente pra nós pessoas negras e negros, de favelas e periferias.”
O dramaturgo foi outro colega que lamentou a morte do cantor. “Hoje o samba chora a partida de um dos seus maiores mestres. Arlindo Cruz nos deixa um legado eterno de música, poesia e alegria. Nossos sentimentos à família, amigos e a todos os fãs”, publicou.