O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta 5ª feira (28.ago.2025), que o Congresso deve votar na próxima semana a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000. Em entrevista ao “Balanço Geral de Minas”, da TV Record, o petista agradeceu ao Legislativo por aprovar “99%” dos projetos do governo.
“Por isso, eu agradeço ao Congresso Nacional porque nós aprovamos 99% de tudo que nós queríamos aprovar. Inclusive, uma reforma tributária. […] Só a política tributária vai fazer com que a economia brasileira possa crescer, em média e durante vários anos, acima de 12%”, declarou.
Lula viaja nesta 6ª feira (29.ago) a Minas Gerais para anunciar investimentos do governo federal na região. Na entrevista, afirmou que pegou o país “arrasado” e que precisou reconstruir as políticas públicas.
“Eu peguei esse país arrasado. Fazendo uma comparação muito drástica, eu peguei esse país quase como uma faixa de gaza”, disse.
Sobre a isenção do imposto de renda, Lula disse que a medida cumpre uma promessa dele de colocar “os pobres no orçamento e os ricos no imposto de renda”.
“E os ricos não querem pagar, mas vão ter que pagar porque nós queremos fazer justiça tributária”, afirmou.
O agradecimento do petista ao Congresso foi pelas aprovações de projetos idealizados pelo governo, como a reforma tributária, mas há derrotas políticas para Lula no Legislativo.
A última dessas foi durante a instalação da a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito).
Em derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a oposição conseguiu emplacar o senador Carlos Viana (Podemos-MG) no lugar de Omar Aziz (PSD-MA), aliado ao governo e indicado por Davi Alcolumbre(União Brasil-AP), para presidir a comissão.
Lula já acumula uma série de derrotas no 3º ano deste mandato. Segundo o petista, 2025 seria o “ano da colheita” das boas ações de sua gestão, mas até o fim do 1º semestre o que colheu foram impasses que afetaram negativamente sua popularidade, como o Pixgate, as fraudes no INSS e o decreto do aumento do IOF.
Além das fraudes no INSS, o governo petista também teve que lidar com desgastes sobre o PIX e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).