• Quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Luiza Possi cita "injustiças" e fãs veem apoio velado a Bolsonaro

Associação à prisão do ex-presidente foram feitas tanto por apoiadores quanto por críticos do político.

A cantora e compositora Luiza Possi publicou em suas redes sociais nesta 3ª feira (25.nov.2025) um vídeo religioso sobre a “fé” e “injustiças” que foi associado à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e preso na Superintendência da PF (Polícia Federal) desde sábado (22.nov).

No vídeo publicado em seu perfil no Instagram, Luiza disse que sonha em ver uma “nação reconstruída” e “forte”. A cantora afirmou ainda que o país vive “uma série de injustiças” que dão “medo” e “desespero”.A gente tá preso, à mercê do poder dos outros, da vontade dos outros. E a única coisa que realmente me dá força pra continuar é a Bíblia”, disse.

Filha da também cantora Zizi Possi, Luiza afirmou que existem pessoas que julgam ter “mais poder que Deus”. Na legenda da publicação, a artista declarou que “o bem é bem mesmo que todos estejam agindo mal”. Também escreveu: “Aqueles que creem que têm mais poder que Deus podem até ocupar altos cargos, mas, pela força que tem no Nosso Criador, assim como subiram, desceram”.

“As pessoas que temem a Deus podem estar vivendo um inferno na Terra, mas pela força da Fé, viverão para testemunhar que Deus é bom e trará o livramento e a dupla honra. O momento, senhoras e senhores, é muito difícil, queiram ver ou não, e o futuro, pelos olhos humanos, é terrível, mas eu creio que, pelo nome de Jesus, viveremos para ver uma nação reconstruída, forte, justa e próspera. Eu creio”, disse no vídeo.

Nos comentários da postagem, internautas elogiaram e criticaram a declaração de Luiza. “O Brasil está em crise…nós estamos em Cristo”, escreveu um usuário. Outros internautas criticaram os exemplos religiosos usados por Possi no vídeo: “Tire os Homens da Bíblia do meio disso por favor!”. Também houve comentários que relembraram as mortes da pandemia durante o governo de Bolsonaro: “Injusto e ver a morte de 700 mil pessoas porque foi negado o direito de vacinas”.

Bolsonaro começou a cumprir prisão domiciliar em 4 de agosto, sob suspeita de tentar atrapalhar seu julgamento no Supremo. Ele foi condenado em 11 de setembro por tentativa de golpe de Estado. No sábado (22.nov), foi preso preventivamente e levado a uma sala especial na PF de Brasília por violar a tornozeleira eletrônica.

O passo seguinte foi a determinação do início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses. A ordem foi inicialmente de Moraes. A 1ª Turma do STF decidiu nesta 3ª feira (25.nov.2025), por unanimidade, referendar a determinação do ministro. Bolsonaro cumprirá a pena, a princípio, na Superintendência da PF.

Por: Poder360

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