Os Legionários de Cristo, congregação católica romana fundada em 1941 pelo padre Marcial Maciel, reagiu à série documental Marcial Maciel: O Lobo de Deus, lançado pela HBO Max. A produção expõe testemunhos e análises críticas sobre a vida do religioso, que sofreu cerca de 60 acusações de .
Em nota, a Legião de Cristo informou que participou do documentário por meio de uma entrevista, após uma análise criteriosa do convite. “Essa participação consistiu em responder a algumas questões, nas quais foram transmitidas informações oficiais pela congregação, reafirmando uma postura de abertura e transparência”, declarou a congregação.
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1 de 2 Série documental Marcial Maciel: O lobo de Deus
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2 de 2 Série documental Marcial Maciel: O lobo de Deus Reprodução/HBO Max
Um dos padres da Legião respondeu a um questionário sobre a vida de Maciel, “enfatizando o reconhecimento dos erros do passado, os esforços em busca da verdade e da reparação, bem como o processo de renovação institucional”.
A congregação ainda ressaltou que está “comprometida com a verdade, a transparência e a construção de uma cultura de cuidado e respeito”.
O que mostra o documentário?
A série acompanha a ascensão e queda do padre Marcial Maciel, fundador da Legião de Cristo. Por décadas, ele foi um líder religioso carismático, até a verdade vir à tona: ele abusou sexualmente de mais de 60 menores, era viciado em morfina e vivia uma vida dupla, tendo inclusive filhos.
Com quatro episódios, a primeira temporada já está disponível. O primeiro capítulo mostra a fundação da Legião no México, nos anos 1940. Já o segundo, ambientado nos anos 1950, narra a expansão da ordem para a Espanha e Itália e o início das primeiras investigações contra Maciel.
O terceiro episódio revela a proximidade de Maciel com o papa João Paulo II na década de 1990 e como um relatório de 1997 expôs a sua vida dupla. O último episódio conclui a história. A série é baseada em depoimentos de vítimas, arquivos e relatos de jornalistas e especialistas.
Sobre os crimes
Marcial Maciel abusou sexualmente de 60 menores de idade, de acordo com um relatório revelado em 2019 pela própria Legião de Cristo.
A organização acredita que, desde a fundação, em 1941, foram identificadas cerca de 175 menores vítimas de estupros, cometidos por 33 padres, incluindo Maciel. As vítimas tinham entre 11 e 6 anos.
Outros 90 estudantes foram abusados por 54 seminaristas, 46 dos quais não foram ordenados padres.
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2 de 2 Série documental Marcial Maciel: O lobo de Deus Reprodução/HBO Max
Um dos padres da Legião respondeu a um questionário sobre a vida de Maciel, “enfatizando o reconhecimento dos erros do passado, os esforços em busca da verdade e da reparação, bem como o processo de renovação institucional”.
A congregação ainda ressaltou que está “comprometida com a verdade, a transparência e a construção de uma cultura de cuidado e respeito”.
O que mostra o documentário?
A série acompanha a ascensão e queda do padre Marcial Maciel, fundador da Legião de Cristo. Por décadas, ele foi um líder religioso carismático, até a verdade vir à tona: ele abusou sexualmente de mais de 60 menores, era viciado em morfina e vivia uma vida dupla, tendo inclusive filhos.
Com quatro episódios, a primeira temporada já está disponível. O primeiro capítulo mostra a fundação da Legião no México, nos anos 1940. Já o segundo, ambientado nos anos 1950, narra a expansão da ordem para a Espanha e Itália e o início das primeiras investigações contra Maciel.
O terceiro episódio revela a proximidade de Maciel com o papa João Paulo II na década de 1990 e como um relatório de 1997 expôs a sua vida dupla. O último episódio conclui a história. A série é baseada em depoimentos de vítimas, arquivos e relatos de jornalistas e especialistas.
Sobre os crimes
Marcial Maciel abusou sexualmente de 60 menores de idade, de acordo com um relatório revelado em 2019 pela própria Legião de Cristo.
A organização acredita que, desde a fundação, em 1941, foram identificadas cerca de 175 menores vítimas de estupros, cometidos por 33 padres, incluindo Maciel. As vítimas tinham entre 11 e 6 anos.
Outros 90 estudantes foram abusados por 54 seminaristas, 46 dos quais não foram ordenados padres.
