• Sábado, 28 de junho de 2025

Julho será de calor acima da média e chuvas irregulares em boa parte do Brasil, aponta INMET

Previsão do tempo para julho, segundo o Inmet, indica risco para culturas agrícolas e chance de geadas no Sul e Sudeste; confira os detalhes

Previsão do tempo para julho, segundo o Inmet, indica risco para culturas agrícolas e chance de geadas no Sul e Sudeste; confira os detalhes O mês de julho de 2025 terá temperaturas acima da média histórica em quase todo o Brasil, com destaque para as regiões Norte, Centro-Oeste e parte do Nordeste. Ainda segundo a previsão do tempo para julho, as chuvas devem ocorrer de forma irregular, com redução significativa nos volumes no centro do país e possibilidade de precipitações intensas em áreas isoladas. As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em boletim divulgado nesta quinta-feira (27).
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    Precipitação: Nordeste e Sul terão extremos de chuva A análise do INMET mostra que grande parte do país terá chuvas próximas à média, mas algumas regiões terão comportamentos distintos: window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});
  • Região Norte: previsão de chuvas localizadas no leste do Acre, extremo noroeste do Amazonas e norte do Pará. Em contrapartida, chuvas abaixo da média são esperadas no Amapá e em parte de Roraima.
  • Centro-Oeste e Sudeste: acumulados de até 50 mm, o que representa volumes próximos à média histórica, com exceção de áreas pontuais no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que podem registrar chuvas ligeiramente acima da média.
  • Nordeste: previsão positiva para o norte do Ceará, sudoeste da Paraíba, centro de Pernambuco e nordeste de Alagoas, com acumulados acima de 60 mm. No restante da região, os volumes devem ficar dentro da média esperada para o período.
  • Sul do Brasil: deve registrar chuvas acima da média no centro-leste do Paraná e sul do Rio Grande do Sul, podendo ultrapassar 130 mm. Já o oeste do Paraná e o nordeste gaúcho terão precipitação abaixo da média.
  • Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de julho de 2025.
    Temperaturas elevadas predominam, aponta Inmet A previsão aponta que o calor deve predominar em quase todo o território nacional, com valores até 2°C acima da média em áreas como o centro-sul do Pará, norte e sudoeste do Mato Grosso e a região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
  • Nordeste e Sudeste: as temperaturas variam entre 24°C e 26°C, com mínimas superiores a 16°C no sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e leste de São Paulo. Em áreas serranas, massas de ar frio podem provocar declínio térmico e formação de geadas.
  • Região Sul: o centro-norte do Paraná pode registrar temperaturas acima da média, enquanto o Rio Grande do Sul deve ter temperaturas abaixo de 15°C, com possibilidade de geadas em áreas de maior altitude.
  • Riscos e impactos para a agricultura O INMET alerta que a combinação de temperaturas elevadas e chuvas irregulares pode comprometer diversas atividades do agronegócio:
  • Centro-Sul do Pará: há risco para culturas permanentes e pastagens, devido à baixa reposição hídrica e alta demanda evaporativa.
  • SEALBA (Sergipe, Alagoas e Bahia): chuvas acima da média podem beneficiar feijão e milho da terceira safra.
  • MATOPIBA: risco elevado de estresse hídrico para o milho em floração.
  • Centro-Oeste e Sudeste: a falta de chuva favorece colheitas de milho segunda safra, algodão, café e cana, mas exige cuidados com o manejo do solo, devido ao aumento da evapotranspiração.
  • Região Sul: as chuvas podem dificultar a semeadura de cultivos de inverno. Além disso, o risco de geadas pode prejudicar hortaliças e frutíferas.
  • O mês de julho exigirá atenção redobrada por parte dos produtores rurais, especialmente em regiões com previsão de altas temperaturas e baixa umidade, que tendem a acelerar perdas hídricas no solo e aumentar a pressão sobre as lavouras. Ao mesmo tempo, áreas com excesso de chuvas precisarão adaptar o cronograma de plantio e manejo para minimizar impactos.
    Por: Redação

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