O arquipélago também registrou em julho pouca chuva em muitas regiões, especialmente no norte do arquipélago e em particular nas regiões ao longo da costa do mar do Japão, acrescentou a JMA. Este ano, a estação das chuvas terminou no oeste japonês cerca de três semanas mais cedo do que o habitual. Cientistas afirmam que as alterações climáticas provocadas pelo homem tornam as ondas de calor mais intensas, mais frequentes e mais generalizadas. Os meteorologistas japoneses alertam contra qualquer ligação direta entre condições meteorológicas específicas (como um calor intenso em um determinado período) e as alterações climáticas a longo prazo, mas observam que o aquecimento global tem alimentado fenômenos meteorológicos imprevisíveis nos últimos anos. O verão de 2024 foi o mais quente já registrado, empatado com o recorde de 2023, seguido pelo outono mais quente desde que os registros começaram, há 126 anos. As cerejeiras japonesas, emblemáticas do arquipélago, florescem mais cedo devido às temperaturas mais quentes, ou não florescem na totalidade, pois os outonos e invernos não são frios o suficiente para permitir a floração. Outro sinal é a icônica cobertura de neve do monte Fuji, que, no ano passado, só apareceu no início de novembro, por volta de um mês depois do habitual. Relacionadas"O próximo mês deverá continuar a trazer um calor intenso em todo o país", alertou a agência.

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