• Terça-feira, 5 de agosto de 2025

Janaína Paschoal é chamada de “fascista” em evento LGBTQIA+

Confusão teve início quando a vereadora interrompeu um dos palestrantes; Janaína diz ter ouvido “palavras bem pesadas” dos organizadores.

A vereadora Janaína Paschoal (PP) foi chamada de “fascista” ao comparecer à 4ª Conferência Estadual das pessoas LGBTQIA+, realizada em São Paulo na 6ª feira (1º.ago.2025). A confusão teve início depois que a política interrompeu a fala de um dos palestrantes.

No X, Janaína disse que, “apesar de estranhar” muitas das falas, assistiu “calada” às apresentações. “Eu só me manifestei, quando comecei a ouvir que a conferência seria um acontecimento histórico, pois a última ocorreu há mais de 10 anos. E o tom das falas passava a sensação de que o evento seria de um governo de esquerda”, declarou.

Como os representantes do governo estadual e do governo municipal, em nenhum momento, destacaram que a conferência, na verdade, é do governo local, eu levantei e falei: ‘Alguém precisa esclarecer que, depois de 10 anos, é um governo de direita que está fazendo a Conferência Estadual LGBT+. Nesse momento, começou a confusão”, disse.

No vídeo que circula nas redes sociais, Janaína está de frente para a plateia enquanto as pessoas gritam “fora”. Ela, então, sobe no palco e é levada para fora enquanto os presentes dizem “fascista”.

Segundo a vereadora, os organizadores do evento falaram “palavras bem pesadas” para ela. “Uma senhora em especial, e a plateia gritando fascista, dentre outras ofensas”, afirmou.

Janaína disse que, apesar de o vídeo que circula nas redes sociais mostrar que foi levada para fora do palco, ela seguiu no evento.

Houve uma grande pressão para eu me retirar, alegadamente para minha própria proteção. Na condição de convidada e de vereadora eleita na cidade [de São Paulo], eu me neguei a sair. Assisti à aula magna, referente ao censo que está sendo feito por uma ONG do ABC, mas que pode ser respondido por todos. Na sequência, assisti à palestra da Cônsul da Bélgica e de uma especialista, também do Consulado. Não fugi”, declarou.

A vereadora afirmou que foi convidada e que foi aberta a possibilidade de que ela falasse no evento.

Quando cheguei, constatei que era a única vereadora presente e uma das organizadoras começou a gritar que nenhum parlamentar teria a palavra. Obviamente, percebi que o recado seria para mim. Sentei e passei a acompanhar os discursos, todos extremamente contundentes, falando em fascismo, não à anistia, de um suposto golpe de 2016, festejando a prisão de Carla Zambelli [PL-SP], dentre outros ‘gritos de guerra’”, disse.

Apesar de estranhar, assisti calada”, declarou.

Eis a publicação da vereadora no X:

Por: Poder360

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