• Terça-feira, 12 de agosto de 2025

Inflação fecha julho em 0,26%; alimentos caem pela segundo mês seguido

O preço dos alimentos, no entanto, caiu pelo segundo mês seguido, ajudando a segurar o índice. Em julho do ano passado, a taxa ficou em 0,38%.

O preço dos alimentos, no entanto, caiu pelo segundo mês seguido, ajudando a segurar o índice. Em julho do ano passado, a taxa ficou em 0,38%. A conta de luz mais cara pressionou a inflação oficial no mês de julho, fazendo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechar em 0,26%, acima do registrado em maio (0,24%). O preço dos alimentos, no entanto, caiu pelo segundo mês seguido, ajudando a segurar o índice. Em julho do ano passado, a taxa ficou em 0,38%.
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    Com os dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 5,23% em 12 meses, fora do centro da meta de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos, ou seja, indo até 4,5%. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});A taxa está acima do teto desde setembro de 2024 (4,42%). Em abril, chegou a 5,53%, o ponto mais alto desde então. No entanto, o patamar alcançado em julho representa um recuo na comparação com os 5,35% no período terminado em junho. A energia elétrica residencial subiu 3,04% no mês, representando o maior impacto individual no IPCA: 0,12 ponto percentual (p.p.). Esse subitem fez com que o grupo habitação subisse 0,91%, representando impacto de 0,14 p.p. Bandeira vermelha A causa principal da alta é a bandeira tarifária vermelha patamar 1, determinada pelo governo para custear usinas termelétricas em tempos de baixa nos reservatórios das hidrelétricas. A cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos começou em junho e foi mantida em julho. A conta de luz foi pressionado também por reajustes nas contas em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Como o IPCA é nacional, esses aumentos regionais se refletem no índice. De acordo com cálculos do gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, sem o efeito da conta de luz, o IPCA fecharia o mês em 0,15%. De janeiro a julho, a energia elétrica residencial subiu 10,18%, bem acima do IPCA acumulado no período (3,26%).  “É a maior variação para o período janeiro a julho desde 2018, quando o acumulado foi de 13,78%”, assinala Gonçalves.
    Por: Redação

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