Uso da água no campo terá nova taxa e pode custar R$ 250 mil por ano a pequenas fazendasExportações de carne: China fora do jogo O maior entrave está na não-renovação de registros de exportação da maioria das plantas de processamento de carne bovina norte-americanas. Embora a tarifa chinesa seja de 32% — considerada alta, mas não impeditiva —, o fato de poucas unidades estarem habilitadas para exportar torna o mercado praticamente inacessível. O CEO da USMEF, Dan Halstrom, reforça que é hora de Pequim retomar os compromissos assumidos no Acordo de Fase Um de 2020, que previa aprovações consistentes e sem prazo de validade para frigoríficos dos EUA. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});No acumulado de janeiro a junho de 2025, as exportações totalizaram 602.221 toneladas, queda de 6,5% na comparação anual, com valor de US$ 4,92 bilhões, 6% abaixo do mesmo período de 2024. Rebanho em queda livre Paralelamente à crise nas exportações, o país enfrenta o menor rebanho bovino em décadas. Em 1º de janeiro de 2025, o total era de 86,7 milhões de cabeças, o menor desde 1951. Já no levantamento de 1º de julho, o número foi de 94,2 milhões, ainda 1% abaixo de 2023 e o menor já registrado para esta data desde o início da série histórica, em 1973. Os números do USDA mostram:
Impasse com a China agrava crise na pecuária dos EUA, que enfrenta menor rebanho em anos
Com exportações de carne no menor patamar em cinco anos e um rebanho bovino no nível mais baixo desde a década de 1950, mercado norte-americano vive momento crítico que pressiona preços e desafia produtores
Com exportações de carne no menor patamar em cinco anos e um rebanho bovino no nível mais baixo desde a década de 1950, mercado norte-americano vive momento crítico que pressiona preços e desafia produtores O mercado de carne bovina dos Estados Unidos atravessa uma fase de forte pressão, marcada pela combinação de queda nas exportações de carne, especialmente para a China, e escassez histórica de animais. Em junho de 2025, os embarques norte-americanos da proteína atingiram 93.928 toneladas, volume 15% menor que no mesmo mês de 2024 e o mais baixo desde junho de 2020. A receita do mês foi de US$ 769 milhões, queda de 18% e o menor faturamento em 17 meses, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e da Federação dos Exportadores de Carne dos EUA (USMEF). Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Vacas de corte (beef cows): 28,7 milhões, queda de 1% no ano. Vacas leiteiras: 9,45 milhões, com leve alta. Novilhas para reprodução: aumento tímido, indicando início de retenção para recomposição do plantel. Nascimentos (calf crop): 33,1 milhões, o menor volume da história. Gado em confinamento: 13 milhões, queda de 1%. Fatores da escassez A redução é resultado de: Secas prolongadas nas Grandes Planícies, que reduziram a disponibilidade de pastagens. Altos custos de alimentação, agravados por perdas de lavouras. Descarte acelerado de fêmeas para atender à demanda imediata de carne. Restrições sanitárias às importações de gado, como no caso do México. Tentativas de recuperação Pecuaristas começam a reter mais novilhas e a recompor o rebanho, favorecidos por um clima mais favorável e expectativa de safra recorde de milho. Porém, o ciclo de reposição é lento: leva cerca de dois anos para que novilhas jovens entrem em produção.
Impactos nos preços Com oferta restrita, os preços internos atingem recordes. O quilo da carne moída chega a US$ 6,10, enquanto cortes nobres se aproximam de US$ 12 por libra. Analistas projetam que esse cenário de preços elevados pode se manter por anos, especialmente se o impasse com a China não for resolvido. Resumo do cenário das exportações de carne
Por: Redação