O Índice Geral de Preços – Mercado (), conhecido como a “ do aluguel”, recuou em julho deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (30/7) pela Fundação Getulio Vargas ().
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Neste mês, o indicador caiu 0,77%, .
Em julho do ano passado, o IGP-M ficou em 0,61%, acumulando uma alta de 3,82% em 12 meses.
O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, estimava uma queda maior do IGP-M em julho, de 0,9%.
No acumulado do ano, o IGP-M tem queda de 1,7%. Nos últimos 12 meses, alta de 2,96%.
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O que diz a FGV
“Os preços ao produtor recuaram de forma menos intensa, refletindo a maior pressão vinda das matérias-primas minerais e do petróleo. No IPC [Índice de Preços ao Consumidor], aumentos disseminados em diversos grupos, como habitação e despesas diversas, contribuíram para a reversão do movimento de desaceleração observado desde março”, afirma Matheus Dias, economista do FGV Ibre.
“Já no INCC [Índice Nacional de Custo da Construção], a menor incidência de reajustes salariais decorrentes de dissídios tende a reduzir a pressão sobre os custos com mão de obra, resultando em uma desaceleração dos custos da construção em julho.”
IGP-M
O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” porque serve de base para reajustes de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da análise dos preços ao consumidor, o índice leva em consideração custo dos produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e insumos da construção civil.

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1 de 9 Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images
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2 de 9 Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda Olga Shumytskaya/ Getty Images
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3 de 9 Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles Javier Ghersi/ Getty Images
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4 de 9 No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras boonchai wedmakawand/ Getty Images
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5 de 9 De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas Eoneren/ Getty Images
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6 de 9 No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda selimaksan/ Getty Images
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7 de 9 No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros Adam Gault/ Getty Images
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8 de 9 Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas Javier Zayas Photography/ Getty Images
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9 de 9 Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido coldsnowstormv/ Getty Images