Heineken tem queda de 4% na venda de cerveja. No Brasil, recuo é maior
Heineken, dona de marcas como Amstel, Birra Moretti e Cruzcampo, teve uma queda de 1,4% em suas receitas no terceiro trimestre de 2025
A , gigante holandesa do setor de , reportou nesta quarta-feira (22/10) uma queda expressiva em suas vendas de cerveja no terceiro trimestre deste ano.
De acordo com a companhia, o recuo global na comercialização do produto foi de 4,3% no período entre julho e setembro de 2025, em meio às incertezas comerciais especialmente nas Américas do Norte e do Sul.
No Brasil, segundo a Heineken, a queda nas vendas foi ainda maior, superando os dois dígitos.
Ainda segundo a Heineken, as projeções indicam uma “diminuição modesta” nos volumes de cerveja em 2025. O crescimento do lucro anual da companhia estaria abaixo da previsão de 4% a 8%.
“A volatilidade macroeconômica persistiu como previsto e aumentou no terceiro trimestre, criando um ambiente desafiador, resultando em um desempenho misto”, admitiu o CEO da Heineken, Dolf van den Brink. “Particularmente nas Américas, o mercado de cerveja está realmente enfraquecendo.”
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Receitas em queda
De acordo com a Heineken, dona de marcas como Amstel, Birra Moretti e Cruzcampo, houve uma queda de 1,4% nas receitas da empresa no terceiro trimestre, para 8,7 bilhões de euros (cerca de R$ 54,3 bilhões).
A receita líquida, por sua vez, recuou 0,3% no período, para 7,3 bilhões de euros (R$ 45,6 bilhões).
Os volumes de cerveja nas Américas registraram queda de 7,4%, informou a companhia, reflexo de um “sentimento mais contido do consumidor” e das incertezas comerciais, principalmente nos EUA.
As quedas nas vendas nas Américas do Norte e do Sul foram parcialmente compensadas por crescimento em outras regiões, como a África, o Oriente Médio e alguns mercados da Ásia.
Ações
Apesar dos dados ruins do balanço financeiro da companhia, as da Heineken eram negociadas em alta na Bolsa de Valores de Amsterdã, no início da tarde.
Por volta das 12h35 (pelo horário de Brasília), os papéis da empresa avançavam 1,05%, cotados a 70,90 euros.
Na Bolsa de Nova York, as ações da Heineken subiam 0,78%, a US$ 41,16.
Por: Metrópoles