Grupo arremata, pela 2ª vez, o café mais pontuado do Cup of Excellence por R$ 44 mil/sc
Além do lote campeão do principal leilão de cafés especiais do mundo, Grupo CAFEZA adquiriu outros três cafés premiados e reforçou sua estratégia de manter no país parte dos melhores grãos do planeta
Além do lote campeão do principal leilão de cafés especiais [Cup of Excellence] do mundo, Grupo CAFEZA adquiriu outros três cafés premiados e reforçou sua estratégia de manter no país parte dos melhores grãos do planeta O leilão do Cup of Excellence Brazil 2025 voltou a colocar o café brasileiro no centro das atenções do mercado internacional de cafés especiais — e, mais uma vez, com protagonismo nacional. Pela segunda vez em sua história, o Grupo CAFEZA arrematou o café mais pontuado da competição, pagando mais de R$ 44 mil por saca, valor que figura entre os mais elevados já registrados no certame. Sediada em Socorro (SP), no Circuito das Águas Paulista, a empresa adquiriu quatro lotes premiados na edição 2025, consolidando uma atuação focada em qualidade extrema, relacionamento direto com produtores de excelência e valorização do café brasileiro tanto no mercado externo quanto no consumo interno.
O lote campeão e os valores históricos O café mais bem avaliado do Cup of Excellence Brazil 2025 foi o campeão da categoria Experimental, produzido na Fazenda Rio Verde, pertencente à Ipanema Agrícola S/A, em Conceição do Rio Verde (MG), na região da Mantiqueira de Minas — um dos terroirs mais reconhecidos do país para cafés de alta qualidade. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});O lote foi dividido em duas partes. A primeira fração foi arrematada pelo Grupo CAFEZA por US$ 61,40 por libra-peso, o equivalente a cerca de R$ 44 mil por saca. A segunda parte ficou com a empresa chinesa Decameron, por US$ 61,30 por libra-peso, praticamente o mesmo patamar de preço. Além do campeão absoluto, o Grupo CAFEZA também adquiriu:
3º lugar da categoria Experimental, do Sítio São Sebastião, em Cristina (MG);
7º lugar da categoria Via Úmida, da Fazenda Santa Cecília, em Campos Altos (MG);
9º lugar da categoria Natural, da Fazenda Santa Terezinha, em Paraisópolis (MG).
Ao todo, quatro cafés entre os mais bem avaliados do mundo passaram a integrar o portfólio da empresa, reforçando sua posição como uma das compradoras brasileiras mais ativas no mercado global de cafés especiais de altíssimo padrão. Disputa internacional e números do leilão A edição de 2025 do Cup of Excellence foi marcada por forte concorrência internacional. O leilão reuniu compradores de cerca de 30 países, somou 2.507 lances ao longo de quase nove horas de disputa e registrou o segundo melhor preço médio da história do concurso — um indicativo claro do apetite global por cafés brasileiros de excelência. O Cup of Excellence Brazil é promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a ApexBrasil e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). Os cafés vencedores passam por um rigoroso processo de avaliação, conduzido por júris nacionais e internacionais, e apenas os lotes com pontuação excepcional chegam ao leilão.
Estratégia clara: qualidade extrema e consumo interno Para João Barboza, CEO do Grupo CAFEZA, a presença recorrente da empresa entre os maiores compradores do Cup of Excellence reflete uma estratégia bem definida. “O Brasil está na elite mundial dos cafés de alta qualidade, e a gente precisa consumir, reconhecer e valorizar isso aqui dentro também”, afirma. Segundo ele, investir em cafés desse nível é fundamental para estimular os produtores a seguirem no caminho da excelência. “Para competir em nível global, é preciso produzir cafés capazes de ocupar espaço nas melhores cafeterias do mundo. Isso exige investimento, técnica, cuidado e visão de longo prazo”, completa. Histórico consistente no Cup of Excellence O desempenho de 2025 não é um ponto fora da curva. Em 2023, o Grupo CAFEZA já havia ganhado projeção internacional ao arrematar o café mais pontuado daquela edição, na categoria Via Úmida — também produzido na Fazenda Rio Verde, em Conceição do Rio Verde (MG). Na ocasião, o valor pago foi de R$ 40,7 mil por saca, reforçando a relação da empresa com produtores que figuram de forma recorrente entre os melhores do principal concurso de cafés especiais do mundo. A repetição do feito em 2025 consolida uma trajetória consistente, estratégica e alinhada à busca permanente por qualidade.
Valorização da cafeicultura feminina e da agricultura familiar Entre os lotes adquiridos, um dos cafés carrega um simbolismo especial. O 7º lugar da categoria Via Úmida, produzido na Fazenda Santa Cecília, em Campos Altos (MG), é assinado pela produtora Dora Conceição Xavier Cerqueira Silva, evidenciando o protagonismo feminino na cafeicultura de alta qualidade no Brasil. Para João Barboza, a presença das mulheres no setor representa um diferencial relevante. “As mulheres costumam ter um olhar muito atento aos processos, ao cuidado com a lavoura e à busca constante por qualidade — atributos cada vez mais valorizados no mercado de cafés especiais”, destaca. O executivo também relembra uma motivação pessoal. “Quando compro café produzido por mulheres, isso tem um significado muito especial para mim. Me lembra a minha mãe, Dona Cida, que colhia café para alimentar a mim e meus oito irmãos. Valorizar esse trabalho é reconhecer a base da nossa história e da própria cafeicultura brasileira”, afirma. A estratégia da empresa também inclui o fortalecimento da agricultura familiar, responsável por grande parte da diversidade e da identidade do café nacional. “O cuidado com o detalhe e o rigor na execução explicam por que o Brasil vem se consolidando como referência global em qualidade. Essa valorização precisa voltar para as pessoas”, reforça Barboza.
Um posicionamento que vai além do mercado Ao optar por participar ativamente de leilões internacionais e, ao mesmo tempo, manter no Brasil cafés reconhecidos entre os melhores do mundo, o Grupo CAFEZA busca estimular uma mudança de mentalidade no setor: a de que o país líder em produção também deve ser consumidor dos seus produtos mais valiosos. Com atenção especial à cafeicultura feminina, à agricultura familiar e às práticas sustentáveis, a empresa se posiciona como um elo entre origens, mercados e consumidores. “Origem, identidade e história hoje carregam o mesmo peso que a qualidade da bebida”, conclui o CEO, reforçando o compromisso com uma cadeia produtiva mais inclusiva, sustentável e alinhada às novas demandas do mercado global de cafés especiais.
Por: Redação
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