• Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Exportações de carne bovina brasileiras devem atingir 3,5 milhões de t em 2025, calcula Abiec

Além do volume ser um recorde histórico nas exportações de carne bovina, em receitas as vendas externas da proteína atingiriam US$ 17 bilhões, estima a associação

Além do volume ser um recorde histórico nas exportações de carne bovina, em receitas as vendas externas da proteína atingiriam US$ 17 bilhões, estima a associação A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes ( Abiec) encerra 2025 com um balanço histórico para a carne bovina brasileira, marcado por crescimento expressivo das exportações, ampliação da presença internacional e avanços estruturantes para o setor. No acumulado de janeiro a novembro, o Brasil exportou 3,15 milhões de toneladas, alta de 18,3% em relação ao mesmo período de 2024, com receita de US$ 16,18 bilhões, crescimento de 37,5%. O desempenho parcial já supera todo o volume e valor exportados em 2024, consolidando 2025 como um dos anos mais relevantes da série histórica, aponta a associação. A expectativa é de que o país encerre o ano com quase 3,5 milhões de toneladas de carne exportadas e cerca de US$ 17 bilhões em receitas, estabelecendo recordes tanto em volume quanto em valor.
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    Na agenda de promoção comercial, a associação realizou oito  Brazilian Beef Dinners, cinco  Brazilian Beef Business Rounds e três edições do  The Beef and Road, além de ampliar sua participação em feiras e missões empresariais ao redor do mundo. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Ao todo, informa a Abiec, foram 39 ações internacionais em 23 países, com destaque para Ásia, Oriente Médio, África, Europa e Américas. A inauguração do escritório em Pequim reforçou a estratégia de presença permanente em mercados-chave e aproximou ainda mais o setor dos principais centros de decisão e consumo. Novos mercados Ao longo do ano, foram abertos novos destinos, como Ilhas Salomão, Bahamas, El Salvador, Vietnã, Guatemala, Suriname, Quênia, Butão, Tanzânia e Azerbaijão, este último para produtos termoprocessados. Além disso, mercados que já possuíam acordo bilateral definiram, em 2025, modelos específicos de certificação sanitária, como Papua Nova Guiné, Bósnia e Herzegovina, Malásia Sarawak e Emirados Árabes, ampliando a previsibilidade e a segurança jurídica das exportações. Também houve extensão de escopo em mercados estratégicos, com autorização para novos produtos, incluindo miúdos e carne com osso, em destinos como Marrocos, Indonésia, Filipinas e Israel, ampliando o portfólio exportador brasileiro e agregando valor às operações. Paralelamente, a Abiec acompanhou um volume expressivo de auditorias internacionais em plantas frigoríficas, envolvendo mais de 170 unidades auditadas ao longo do ano por autoridades de países como China, Estados Unidos, União Europeia, Japão, México, Indonésia, Irã, Malásia e Tanzânia, reforçando o elevado padrão sanitário, industrial e de rastreabilidade da cadeia brasileira. O desempenho de 2025 foi extraordinário. Depois de um 2024 muito positivo, conseguimos ampliar volume, valor e presença internacional. Mesmo com impactos temporários, como o tarifaço dos Estados Unidos, a indústria respondeu com rapidez, mostrou resiliência e saiu ainda mais fortalecida. A normalização devolveu previsibilidade e reforçou o papel do Brasil como fornecedor indispensável no abastecimento global de carne bovina”, afirma, em nota, o presidente da Abiec, Roberto Perosa. Para 2026, a avaliação da associação é de otimismo com realismo. A expectativa é de estabilidade em patamar elevado, após dois anos consecutivos de forte crescimento. Ao mesmo tempo, o ambiente é considerado favorável para avançar na pauta de acesso a mercados estratégicos. “Entramos em 2026 com negociações ativas e perspectiva concreta de avançar em mercados como Japão, Coreia do Sul e Turquia, que têm alto potencial e vêm sendo trabalhados de forma técnica e contínua, em parceria entre o setor privado e o governo. A visão é de um crescimento mais qualificado, com previsibilidade, competitividade e maior valor agregado”, conclui Perosa. Com informações da Abiec
    Por: Redação

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