O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta 5ª feira (31.jul.2025) a imposição de sanções contra membros da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e da Autoridade Palestina. A medida inclui o cancelamento de vistos de entrada no país para autoridades palestinas e líderes do grupo.
Segundo nota divulgada pelo governo norte-americano, a decisão foi tomada porque a OLP e a Autoridade Palestina não estariam cumprindo obrigações assumidas em tratados como o PLO Commitments Compliance Act (1989) e o Middle East Peace Commitments Act (2002).
Entre os pontos citados estão o apoio a ações em organismos internacionais contra Israel, o incentivo ao terrorismo e à violência – inclusive em materiais didáticos – e o pagamento de benefícios a famílias de terroristas palestinos. Também está a iniciativa de ações em organizações internacionais que contradizem compromissos anteriores relacionados às Resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
A medida é baseada na seção 604(a)(1) do MEPCA e, de acordo com o Departamento de Estado, visa a proteger os interesses de segurança nacional dos EUA. “É necessário impor consequências e responsabilizar a OLP e a Autoridade Palestina por não cumprirem seus compromissos e por minarem as perspectivas de paz”, afirmou o órgão.
A comunicação oficial foi divulgada pelo Gabinete do Porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
O documento não especifica quais integrantes da OLP ou funcionários da AP terão vistos negados, nem estabelece o período de vigência das sanções.
“É de nosso interesse de segurança nacional impor consequências e responsabilizar a OLP e a AP por não cumprirem seus compromissos e prejudicarem as perspectivas de paz”, afirmou o Departamento de Estado.
As medidas afetam diretamente a capacidade de representantes palestinos entrarem em território americano e têm implicações para as relações diplomáticas entre os Estados Unidos e as entidades palestinas no contexto do conflito no Oriente Médio.