Casos
Os pacientes são um homem de 37 anos e uma mulher de 35 anos que viajaram recentemente ao exterior. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde da capital, os dois são residentes no distrito administrativo Cidade Ademar, na zona sul, com histórico de viagem à Europa. Ambos passam bem, sem necessidade de internação. Não há casos secundários relacionados a esses dois importados. A vacinação contra sarampo na região de Santo Amaro foi intensificada e foram realizadas ações de imunização preventiva nos quatro quarteirões da residência e em outros pontos frequentados pelo casal na última semana.Doença
O sarampo é uma doença viral, altamente transmissível, que pode ter uma apresentação grave e até levar à morte. A transmissão ocorre pela tosse, fala, espirro ou pela aspersão de gotículas de saliva de uma pessoa doente. A vacinação é a maneira mais efetiva de evitar a infecção. Os principais sintomas do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca; irritação nos olhos (conjuntivite); nariz escorrendo ou entupido. Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura para a doença, através da vacina tríplice viral, tem esquema vacinal de duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. O imunizante protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e teve aumento da cobertura da primeira dose, de 80,7% em 2022 para 87% em 2023. O último caso autóctone de sarampo (transmitido no país) foi há dois anos, no Amapá. A vacina é recomendada a todas as pessoas entre 12 meses e 59 anos e o alerta indica que adolescentes e adultos não vacinados ou com esquema incompleto devem iniciar ou completar o esquema vacinal. *Matéria atualizada às 20h20 para acrescentar informações sobre o estado de saúde dos pacientes infectados Relacionadas
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