• Sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Erik Menéndez tem liberdade condicional negada

Seu irmão, Lyle Menéndez, terá uma audiência separada nesta sexta-feira (22/8); os dois foram condenados pelo assassinato dos pais em 1989

Erik Menéndez, que cumpre pena de prisão perpétua ao lado do irmão Lyle pelo assassinato dos pais em 1989, teve sua liberdade condicional negada após uma audiência na quinta-feira (21/08). A audiência de liberdade condicional de seu irmão está marcada para sexta-feira (22/8). A equipe jurídica de Erik não pode apelar da decisão, de acordo com o Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia. Leia também Segundo informou o jornal The Washington Post, ele teve sua liberdade condicional negada por três anos. O painel levou em consideração as violações das regras da prisão, incluindo alegações de que trabalhou com uma gangue, comprou drogas, usou celulares e ajudou em um golpe fiscal. Caso Menéndez O caso ganhou notoriedade nos anos 1990 e foi um dos primeiros julgamentos transmitidos pela televisão nos Estados Unidos. A história voltou à tona após o lançamento de um documentário e da série “Monstros – Irmãos Menéndez: Assassinos dos Pais”, que estreou na Netflix em 19 de setembro de 2024. A série acumulou 12,3 milhões de visualizações e entrou no Top 10 em 89 países, tornando-se a produção de língua inglesa mais assistida da plataforma entre os dias 16 e 22 de setembro A defesa dos irmãos, que alega ter cometido o crime após anos de abuso sexual por parte do pai, conta com apoio da família e de celebridades como Kim Kardashian. Vitória judicial Em maio, os irmãos Menéndez obtiveram uma vitória judicial que flexibilizou os termos da sentença, o que permitiu que o pedido de liberdade condicional fosse analisado. O assassinato de José Menéndez, empresário do setor musical, e de sua esposa, Kitty, chocou o país em 1989. Os irmãos, então com 21 e 18 anos, dispararam contra os pais enquanto eles assistiam televisão, recarregaram as armas e atiraram novamente para matar a mãe. Inicialmente, eles tentaram atribuir o crime à máfia, mas a confissão de Erik ao terapeuta levou à prisão dos dois. No julgamento, a defesa alegou que o crime foi motivado por abusos psicológicos e sexuais. A Promotoria, por outro lado, sustentou que os irmãos agiram para obter uma herança milionária. Com informações da , parceira do Metrópoles.
Por: Metrópoles

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