Em mensagens a parceiro, suspeito da morte de Kirk confessa crime

Em troca de mensagens com seu parceiro tornadas públicas na terça-feira (16/9) por promotores em (Estados Unidos), Tyler Robinson confessou ter assassinado Charlie Kirk, ativista e aliado do presidente. Colega de quarto: não foi você quem fez isso, certo???? Robinson: Sim, desculpe. Questionado a respeito da razão do crime, Robinson respondeu ao homem não identificado com quem mantém um relacionamento: “já estou farto do ódio dele. Alguns ódios não podem ser negociados”. Leia também Uma delas mensagens foi enviada logo após o tiroteio. Robinson deixou um aviso sob o teclado de seu companheiro que dizia: “tive a oportunidade de matar Charlie Kirk e vou aproveitá-la”. Ele foi acusado de homicídio qualificado na terça, além de vários crimes relacionados à ordem que deu ao seu parceiro para apagar mensagens de texto incriminatórias e não falar com a polícia. Entretanto, o homem conversou com investigadores. Na peça de acusação, consta que a mãe do atirador relatou que suas visões políticas haviam se deslocado para a esquerda ao longo do último ano. Ela também afirmou que ele havia se tornado simpático aos gays e aos direitos dos transgêneros. Seu parceiro estava em transição para mudança de sexo, segundo os promotores. Não há advogado indicado nos autos do processo, de acordo com o jornal The New York Times. Leia as mensagens Robinson: Pare o que está fazendo e olhe embaixo do meu teclado. (Havia um bilhete que dizia: “Tive a oportunidade de eliminar Charlie Kirk e vou aproveitá-la.”) Colega de quarto: “O quê??????????????? Você está brincando, né???? Robinson: Ainda estou bem, meu amor, mas ainda vou ficar preso em Orem por mais um tempinho. Não deve demorar muito para eu poder voltar para casa, mas ainda preciso pegar meu rifle. Para ser sincero, eu esperava guardar esse segredo até morrer de velhice. Sinto muito por te envolver. Colega de quarto: não foi você quem fez isso, certo???? Robinson: Sim, desculpe. Colega de quarto: Achei que eles tivessem pegado a pessoa. Robinson: Não, eles pegaram um velho maluco e interrogaram alguém com roupas parecidas. Eu tinha planejado pegar meu rifle no meu ponto de entrega logo depois, mas a maior parte daquela parte da cidade ficou isolada. Está tranquilo, quase o suficiente para sair, mas há um veículo parado. Colega de quarto: Por quê? Robinson: Por que eu fiz isso? Colega de quarto: Sim Robinson: Já estou farto do ódio dele. Alguns ódios não podem ser negociados. Robinson: Se eu conseguir pegar meu rifle sem ser visto, não terei deixado nenhuma evidência. Vou tentar recuperá-lo novamente, espero que eles tenham ido embora. Não vi nada sobre eles o terem encontrado. Colega de quarto: Há quanto tempo você está planejando isso? Robinson: Acho que um pouco mais de uma semana. Consigo chegar perto, mas tem uma viatura estacionada bem ali perto. Acho que já fizeram uma varredura naquele local, mas não quero arriscar. Robinson: Gostaria de ter voltado e pegado o rifle assim que cheguei ao meu veículo… Estou preocupado com o que meu pai faria se eu não trouxesse o rifle do meu avô… Não sei se tinha número de série, mas não me rastreariam. Estou preocupado com as impressões digitais. Tive que deixá-lo num arbusto onde troquei de roupa. Não tive tempo nem condições de trazê-lo comigo… Talvez eu tenha que abandoná-lo e torcer para que não encontrem impressões digitais. Como vou explicar a perda dele para o meu pai… a única coisa que deixei foi o rifle enrolado numa toalha…. Lembra como eu gravava balas? As mensagens são um grande meme, se eu vir “avisos salientes uwu” na Fox News, posso ter um derrame, tudo bem, vou ter que sair, isso é realmente péssimo… a julgar por hoje, eu diria que a arma do vovô funciona muito bem, sei lá. Acho que era uma mira de US$ 2 mil. Robinson: Exclua essa troca (de mensagens). Robinson: Meu pai quer fotos do rifle… Ele diz que o avô quer saber quem tem o quê. O FBI divulgou uma foto do rifle, e é muito original. Ele está me ligando agora, mas não atendi. Robinson: Desde que Trump assumiu o poder, [meu pai] tem sido bastante fanático. Robinson: Vou me entregar voluntariamente. Um dos meus vizinhos aqui é delegado do xerife. Robinson: Você é tudo com que me preocupo, amor Colega de quarto: Estou muito mais preocupada com você Robinson: não fale com a mídia, por favor. Não dê entrevistas nem faça comentários. … se algum policial lhe fizer perguntas, peça um advogado e fique em silêncio.