• Quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Contrato com Bueno está em andamento, diz Caixa

Escritor é autor de 2 livros sobre o banco; acordo estabelece o pagamento de R$ 3,27 milhões.

O contrato de Eduardo Bueno com a Caixa Econômica Federal para atualizar 2 livros sobre o banco está em andamento e, segundo nota enviada ao Poder360, seguiu as etapas previstas. O escritor está no meio de um episódio controverso a respeito da morte do ativista de direita Charlie Kirk (1993-2025), assassinado com um tiro no pescoço na semana passada.

Bueno é autor de CAIXA: Uma História Brasileira (2002) e CAIXA: 150 Anos de uma História Brasileira (2010). O escritor foi contratado em janeiro de 2025 para atualizar as obras, o que deve ser finalizado em 2026.

O valor do contrato é de R$ 3.270.600,00 e não houve licitação. Em nota ao Poder360, a Caixa afirmou que a contratação se deu por “inexigibilidade de licitação por impossibilidade de se estabelecer competição”, já que “cabe ao detentor dos direitos autorais a revisão e ampliação da obra”.

Segundo publicação no DOU (Diário Oficial da União) de 23 de janeiro de 2025, a atualização das duas obras resultará em “nova edição do livro em homenagem aos 165 anos da empresa, além de uma edição bilíngue digital e de uma websérie documental do livro”. Leia a íntegra (PDF – 100 kB).

Eis a íntegra da nota da Caixa:

“A CAIXA informa que o jornalista Eduardo Bueno é autor de dois livros sobre a história da CAIXA, contratados em 2002 e 2010.

“Este ano, o escritor foi contratado para atualizar os livros escritos por ele, com previsão de entrega em 2026. Além do livro em português e inglês, a contratação contempla uma web série documental baseada na obra, sobre os 165 anos da CAIXA, o fornecimento de exemplares impressos e versão digital e bilíngue do livro em formato de revista eletrônica.

“Em razão do disposto na Lei 9.610, que regula os direitos autorais, a contratação aconteceu com inexigibilidade de licitação por impossibilidade de se estabelecer competição para essa contratação, uma vez que cabe ao detentor dos direitos autorais a revisão e ampliação da obra.

“O contrato está em andamento e cumprindo as etapas previstas contratualmente.”

Eduardo Bueno publicou um vídeo em que diz que é “terrível um ativista ser morto por ideias, exceto quando é Charlie Kirk”. Nas imagens, ele sorri e bate palmas.

O vídeo de Bueno foi criticado nas redes sociais. O escritor, então, publicou outro vídeo em seu perfil no Instagram no sábado (13.set). Afirmou que havia cometido deslizes, mas que a retratação era seguida por um “rosário de poréns”.

No domingo (14.set), Bueno voltou a se manifestar. Declarou que errou na forma ao falar sobre a morte de uma “figura horrorosa e desprezível”, negou ter celebrado a morte de Kirk e voltou a criticá-lo.

“Eu não festejei o assassinato dele e nem louvei o assassino. O que eu quis dizer, e digo de novo porque acredito nisso e repito: o mundo fica melhor sem determinadas pessoas. E o mundo, na minha opinião, ficou melhor sem a presença desse cara. O problema é que eu disse isso no dia da morte dele (…), e o tom, a forma, foram totalmente inapropriados. Admito isso, plenamente”, disse.

Por: Poder360

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