Durante negociações, Catar defende “futuro de Gaza com os palestinos”

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed bin Mohammed al-Ansari, afirmou, nesta terça-feira (7/10) que o futuro de deve “permanecer nas mãos dos palestinos”. A declaração foi feita em Delegações do Hamas e de Israel estão no Cairo, no Egito, para discutir uma proposta de cessar-fogo no território palestino, que também aborda um plano de paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, “A reconstrução [de Gaza] exigirá apoio internacional, mas os assuntos palestinos devem permanecer nas mãos dos palestinos, que têm a liberdade de determinar seu futuro”, destacou al-Ansari. Plano de paz O reúne 20 pontos e prevê que o território palestino se torne uma zona livre de armamento. A proposta também prevê que os membros do grupo Hamas possam receber anistia, desde que entreguem as armas e se comprometam a conviver pacificamente com Israel. O plano foi anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Segundo al-Ansari, o encontro durou “quatro horas de discussões intensas e meticulosas para identificar gargalos ou obstáculos”, e as “reuniões continuam. Todas as partes estão se esforçando para chegar a um acordo”. Leia também “Muitos detalhes exigem acordos sobre a implementação da entrega de cativos, libertação de prisioneiros palestinos, entrada de ajuda”, pontuou o porta-voz, em entrevista o jornal Al Jazeera. Ele acrescentou também que uma das propostas apresentadas por líderes árabes e muçulmanos aos Estados Unidos foi modificada por Israel antes de ser apresentada por Trump e pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no dia 29 de setembro. Al-Ansari pontuou que “algumas das observaçõs foram adotadas, outras não”. As negociações ainda continuam no Cairo, nesta terça. Catar e Egito são alguns dos principais mediadores do cessar-fogo, juntamente com os Estados Unidos. O governo dos EUA informou, ainda nessa segunda-feira (6/10), que espera que a acelere o avanço das negociações de paz entre Israel e o grupo palestino. O Hamas ainda não se pronunciou oficialmente sobre a reunião, mas .