• Quarta-feira, 16 de julho de 2025

Dólar recua com tarifaço de Trump, inflação nos EUA e PIB da China

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,65%, cotado a R$ 5,584. Ibovespa, principal índice da Bolsa, caiu 0,65%, aos 135,2 mil pontos

O operava em queda, mas sob forte volatilidade, nesta terça-feira (15/7), em um dia movimentado no mercado financeiro, com as atenções dos investidores voltadas para as duas maiores economias do mundo – e . O principal destaque do dia é a divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos EUA. O mercado também repercute o desempenho do Produto Interno Bruto () da China no segundo trimestre e continua monitorando as possíveis reações ao tarifaço comercial imposto pelo governo norte-americano. Dólar Às 9h33, o dólar caía 0,3%, a R$ 5,568. Mais cedo, às 9h15, a moeda norte-americana avançava 0,14% e era negociada a R$ 5,593. Na véspera,. Com o resultado, a moeda dos EUA acumula ganhos de 2,76% em julho e perdas de 9,57% em 2025 frente ao real. Ibovespa As negociações do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (), começam às 10 horas. No dia anterior, o indicador fechou em baixa de 0,65%, aos 135,2 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula baixa de 2,63% no mês e alta de 12,57% no ano. Inflação nos EUA O grande destaque da agenda internacional nesta terça-feira é a divulgação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor nos EUA (CPI, na sigla em inglês), que mede a inflação oficial do país, referentes ao mês de junho. , na base anual, uma leve alta em relação aos 2,3% registrados em abril. Na comparação mensal, o índice foi de 0,1%, ante 0,2% em abril. De acordo com a média das estimativas dos analistas do mercado, a inflação nos EUA deve acelerar para 2,6% em junho, na comparação anual. A meta de inflação nos EUA é de 2% ao ano. Embora não esteja nesse patamar, o índice vem se mantendo abaixo de 3% desde julho de 2024. A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação. – o percentual foi mantido inalterado na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano). Leia também Tarifaço de Trump Os investidores também continuam acompanhando as possíveis reações às tarifas comerciais impostas pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump. O Brasil, até o momento, é o país mais afetado, alvo de taxas de 50% sobre todos os produtos exportados aos norte-americanos. . O texto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dará a base para as reuniões do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) com os setores produtivos mais atingidos pela medida anunciada por Trump. A Lei de Reciprocidade Econômica foi aprovada com o apoio do agronegócio brasileiro como forma de se contrapor a restrições da União Europeia (UE) a produtos brasileiros, mas só foi aprovada pelo Congresso em abril, como reação ao primeiro tarifaço de Trump. Ela dá ao governo federal a possibilidade de adotar ações comerciais em resposta a medidas unilaterais de outras nações ou blocos econômicos. A publicação do decreto dará segurança ao governo para realizar as reuniões com a indústria e com o agronegócio nesta terça. O vice-presidente Geraldo Alckmin será o coordenador do comitê e ouvirá os setores mais afetados pela tarifa de 50% anunciada por Trump ao Brasil. O decreto deve tornar o comitê permanente, com possibilidade de ser acionado em caráter de urgência em caso de decisões comerciais de parceiros importantes, que ameacem o mercado brasileiro. A publicação oficializa Geraldo Alckmin como coordenador, e fixa a participação dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Fazenda). . Segundo Alckmin, que acumula à vice-presidência o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços indústria (MDIC), estarão nomes das áreas de aviação, aço, alumínio, celulose, máquinas, calçados, sapatos, móveis e autopeças. PIB da China surpreende O desempenho da segunda maior economia do mundo ficou acima das expectativas do mercado no segundo trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS),. O resultado superou ligeiramente a média das estimativas dos analistas do mercado, que projetavam um crescimento de 5,1%. No primeiro trimestre deste ano, o PIB da China registrou uma alta de 5,4%.Nos primeiros 6 meses de 2025, de acordo com o NBS, a economia da China cresceu 5,3%, também em relação ao mesmo período do ano passado. A meta do regime chinês é de um crescimento anual de pelo menos 5% em 2025. No documento em que apresenta os números da economia no segundo trimestre do ano, o regime chinês afirma que o resultado positivo do PIB se deve às medidas adotadas pelo governo para enfrentar o tarifaço comercial imposto pelos EUA. “A economia nacional resistiu à pressão e enfrentou o desafio”, diz o governo chinês.
Por: Metrópoles

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