O Brasil criou 166,6 mil empregos com carteira assinada em junho de 2025. Trata-se de um recuo de 19,2% ante o mesmo período em 2024, quando houve saldo positivo de 206,3 mil postos de trabalho.
Os dados foram divulgados nesta 2ª feira (4.ago.2025) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado veio abaixo das expectativas do mercado. A mediana das estimativas dos agentes financeiros consultados pelo Poder360 indicava a criação de cerca de 175 mil empregos no mês.
Atualmente, o Brasil tem 48,4 milhões de pessoas trabalhando formalmente nos setores público e privado –variação positiva de 3,4% em relação ao estoque de junho de 2024.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.278,37 em junho. O resultado representou um aumento de R$ 24,48 (ou alta de 1,09%) em relação a maio (R$ 2.253,89), considerando o valor corrigido pela inflação.
Na comparação com junho de 2024, houve uma alta real de R$ 28,76 (ou crescimento real de 1,28%).
O saldo de empregos com carteira assinada de janeiro a junho foi de 1,22 milhão de vagas. É uma baixa de 6,8% em relação aos 1,31 milhão de empregos criados no 1º semestre de 2024.
Os dados são importantes para monitorar quão dinâmica é a economia brasileira. Criação de empregos acima do esperado costuma mostrar um aquecimento do país.
O Banco Central manteve a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano na tentativa de desacelerar a economia e conter o avanço da inflação. Uma das preocupações do órgão é a
Segundo o Caged, 26 unidades da Federação tiveram saldo positivo de empregos em junho de 2025. Só o Espírito Santo apresentou queda na criação de postos de trabalho.
Eis os Estados com maior saldo e a variação anual:
Os Estados com os resultados mais tímidos foram:
Todos os 5 grupamentos da atividade econômica registraram saldo positivo na criação de postos em junho. O destaque foi para o setor de serviços, com 77.057 postos criados.
Leia o saldo para cada um e a variação anual:
