URGENTE: alerta ao pecuarista brasileiro — risco de novos embargos da China por resíduos de medicamentos na carne bovina exportada para o país asiático Quem vive da pecuária sabe: basta uma notificação internacional para estremecer todo o mercado. E o alerta da vez vem direto da
Minerva Foods, através do programa
Laço de Confiança — e exige
atenção máxima de todos os produtores de bovinos de corte do Brasil. O motivo?
A China voltou a identificar violações nos níveis máximos de Fluazuron — princípio ativo presente em medicamentos usados contra carrapatos e parasitas — em
lotes de carne bovina exportados pelo Brasil. A consequência pode ser grave:
novas barreiras comerciais e até a suspensão de plantas frigoríficas brasileiras.
Foto: Reprodução / @lacodeconfianca“Atenção, pecuarista!”: o alerta da Minerva Em comunicado oficial, o programa
Laço de Confiança, que conecta a indústria aos pecuaristas fornecedores, foi direto. window._taboola = window._taboola || [];
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A alfândega chinesa já sinalizou ao governo brasileiro que intensificará a vigilância. Novas violações poderão prejudicar as relações comerciais entre os dois países. O uso correto e o respeito à carência são essenciais para manter a confiança dos compradores internacionais e proteger o mercado nacional.” O tom de urgência não é exagero.
Um deslize individual pode custar caro a todo o setor, que tem na China seu maior comprador de carne bovina — destino de quase
50% das exportações brasileiras. Embargos já aconteceram — e podem voltar! O alerta reacende a lembrança de um episódio recente: em
março de 2025,
três frigoríficos brasileiros foram suspensos pela China após a detecção de resíduos de Fluazuron acima do limite permitido. Mesmo sem ter sido afetado diretamente, o
Frigorífico Rio Maria (com plantas no Pará e em Goiás) alertou à época seus fornecedores sobre o risco, destacando que
o descuido com o período de carência foi a provável causa das suspensões. O Ministério da Agricultura não se pronunciou oficialmente, e a
Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) também não confirmou as informações — mas o impacto foi real.
Exportações travadas e preços da arroba ameaçados.
Foto: DivulgaçãoO problema não é só do Brasil — o Uruguai também sentiu o baque O vizinho
Uruguai enfrentou situação semelhante recentemente:
a China eliminou lotes de carne uruguaia contaminada com Fluazuron, segundo o jornal
El Observador. Lá, o governo reagiu rápido. O
Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) notificou os produtores e estuda
sanções mais duras para quem descumprir o período de carência. Parte da mercadoria contaminada foi
destruída, e as autoridades reforçaram: o problema é de campo, e começa
no manejo do produtor. “Devemos ter extremo cuidado com o uso de produtos que geram um certo período de carência no animal. Não podemos enviar para abate animais que ainda estejam sob efeito dessas substâncias”, alertou
Marcelo Rodríguez, diretor do MGAP. Entenda: o que é o período de carência — e por que ele é vital O
período de carência é o
tempo mínimo entre a aplicação de um medicamento e o abate do animal, necessário para que o organismo elimine completamente os resíduos do produto.
Ignorar esse intervalo significa
colocar em risco a segurança alimentar e a credibilidade da carne brasileira no exterior.
O
Fluazuron, usado amplamente no país para o
controle de carrapatos e parasitas, pertence ao grupo dos
inibidores de crescimento (IGR) e
atua impedindo o desenvolvimento de quitina nos carrapatos. É eficaz — mas perigoso se mal utilizado.
Fonte: Laço de ConfiançaRisco real: prejuízo bilionário à vista Com a
China reforçando a fiscalização,
qualquer nova ocorrência pode derrubar plantas exportadoras inteiras e gerar
prejuízos de bilhões de reais ao setor pecuário. A exportação de carne bovina é um dos
motores da economia agropecuária brasileira, movimentando
mais de US$ 10 bilhões por ano — e o mercado chinês é o principal destino. Um erro no campo, um desrespeito à bula,
pode virar manchete internacional e manchar a imagem da carne brasileira, conquistada com décadas de trabalho e investimento. O recado é direto e urgente:
Leia a bula. Respeite o período de carência. Registre os tratamentos aplicados. Evite o abate precoce de animais tratados. O Brasil não pode correr o risco de novos embargos. A responsabilidade é de todos — e começa dentro da fazenda. “O uso responsável e o respeito à carência são fundamentais para manter a confiança internacional e proteger o mercado nacional.” —
Minerva Foods, Programa Laço de Confiança