Regiões
O Censo identificou que 61% da população tinha renda domiciliar de até 1 salário mínimo e também identificou diferenças regionais nessa proporção. O Sul foi a única região em que a maioria da população tinha renda per capita superior a 1 salário. Já no Sudeste e do Centro-Oeste, essa proporção ficou na casa dos 46%. Por outro lado, no Norte e no Nordeste, mais de 76% e de 79% dos domicílios tinham renda per capita inferior a essa quantia, respectivamente. Entre as unidades federativas, a maior renda foi identificada no Distrito Federal, com R$ 2.999, e a menor no Maranhão, com R$ 900. O estado nordestino também se destaca por ter cinco municípios na lista dos dez com menores rendas. Os outros ficam em Roraima, Pará, Pernambuco e Amazonas. São eles:- 1) Uiramutã (RR) - R$ 289
- 2) Bagre (PA) - R$ 359
- 3) Manari (PE) - R$ 359
- 4) Belágua (MA) - R$ 388
- 5) Cachoeira Grande (MA) - R$ 389
- 6) São Paulo de Olivença (AM) - R$ 397
- 7) Primeira Cruz (MA) - R$ 414
- 8) Humberto de Campos (MA) - R$ 416
- 9) Marajá do Sena (MA) - R$ 426
- 10) Tonantins (AM) - R$ 432
- 1) Nova Lima (MG) - R$ 4.300
- 2) São Caetano do Sul (SP) - R$ 3.885
- 3) Florianópolis (SC) - R$ 3.636
- 4) Balneário Camboriú (SC) - R$ 3.584
- 5) Niterói (RJ) - R$ 3.577
- 6) Santana de Parnaíba (SP) - R$ 3.465
- 7) Marema (SC) - R$ 3.440
- 8) Vitória (ES) - R$ 3.352
- 9) Petrolândia (SC) - R$ 3.308
- 10) Tunápolis (SC) - R$ 3.288
Desigualdade de renda
O Censo também calculou o coeficiente de Gini, principal indicador de desigualdade de renda, que ficou em 0,542 em 2022, o que configura alta desigualdade. O indicador vai de 0 a 1, e quanto menor o valor, mais igualitária é a renda. Entre as regiões brasileiras, a única abaixo de 0,5 foi a região Sul. Relacionadas
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