Em uma publicação feita na rede social, X, o perfil oficial da classificou como “histórico” , que está sendo realizado nesta sexta-feira (15/8) em Anchorage, no Alasca. A cúpula busca discutir um possível cessar-fogo na Ucrânia, além de outros temas sensíveis das relações bilaterais e potenciais projetos econômicos.
O encontro começou com a chegada de Putin à Base Aérea Elmendorf às 10h55 (15h55 no horário de Brasília), onde foi recebido por Trump em um tapete vermelho.
Os líderes apertaram as mãos, trocaram palavras e seguiram juntos para o local da reunião, ignorando perguntas de jornalistas.
A reunião é considerada “histórica” por reunir pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia o líder russo em solo norte-americano, oferecendo uma oportunidade inédita de diálogo direto entre as duas potências.
Historic.
— The White House (@WhiteHouse)
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Estrutura da cúpula
Embora não haja previsão de assinatura de documentos imediatos, o encontro marca um passo simbólico nas relações EUA-Rússia e representa um teste à diplomacia internacional.
A escolha do Alasca não é casual: o território, que foi vendido pela Rússia aos EUA no século 19, fica próximo à costa russa, facilitando a chegada de Putin.
Fontes russas apontam que, para o Kremlin,

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3 de 5 Kremlin
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5 de 5 Reprodução/CNN
Sem a presença de autoridades ucranianas
A cúpula histórica ocorre sem representantes ucranianos, fato criticado pelo presidente Volodymyr Zelensky, que afirmou que não reconhecerá decisões tomadas sem a presença de Kiev.
Entretanto, o ucraniano foi representado por um jornalista que acompanhava o início do encontro entre os líderes.
O líder do Kremlin foi surpreendido por uma pergunta direta de um jornalista, que perguntou se ele “pararia de matar pessoas”, em referência aos ataques constantes na Ucrânia.
“”, gritou o repórter em inglês, enquanto Trump e o presidente russo posavam diante das câmeras.
Putin, visivelmente surpreso, franziu a testa e gesticulou, indicando que não havia entendido ou ouvido a pergunta.