Boi gordo tem altas expressivas e arroba atinge R$ 325: o que esperar até o fim do ano?
Arroba do boi gordo atinge R$ 325 impulsionada por exportações e consumo interno. Entenda o cenário atual e as perspectivas para o mercado até o fim de 2025.
Exportações firmes, dólar valorizado e aquecimento do mercado interno sustentam otimismo no mercado do boi gordo, mas especialistas pedem atenção à segunda quinzena de outubro O mercado do boi gordo vive uma de suas fases mais aquecidas em 2025, com alta em 32 das 33 praças monitoradas pela Scot Consultoria na primeira quinzena de outubro. Em meio a esse cenário positivo, a arroba já alcança picos de R$ 325 no mercado futuro, refletindo um conjunto de fatores favoráveis tanto no mercado interno quanto externo. Com a aproximação do fim do ano — tradicionalmente um período de maior consumo —, a pecuária de corte entra em uma fase de expectativas otimistas, porém com alertas pontuais. Arroba em alta em todas as regiões Segundo levantamento da Scot Consultoria, apenas Alagoas apresentou queda na cotação da arroba, de -0,7%, enquanto todas as demais praças apontaram valorização. O movimento foi impulsionado por demanda interna consistente e oferta mais comedida de boiadas gordas, além de um cenário cambial favorável às exportações.
Entre os principais estados, os destaques da semana foram:window._taboola = window._taboola || [];
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Estado
Cotação Atual (R$/@)
Variação na Semana
Mato Grosso do Sul
325,00
+1,56%
São Paulo (boi-China)
312,00
+R$ 2,00
Minas Gerais
303,24
+1,64%
Goiás
300,71
+1,69%
Mato Grosso
300,00
+1,69%
Rondônia
285,84
estável
Pará
296,61
+2,9%
Tocantins
295,57
+1,4%
Fonte: Safras&Mercado e Scot ConsultoriaNo caso do boi-China, houve ágio de R$ 5/@ em relação ao animal comum, com valorização em São Paulo e escalas de abate em cerca de 8 dias. Exportações impulsionam o mercado A sustentação das cotações também se deve ao bom desempenho nas exportações. Até a segunda semana de outubro, o Brasil exportou 111,9 mil toneladas de carne bovina in natura, volume 13,9% maior do que em outubro de 2024. O preço médio da tonelada exportada subiu 19,1%, chegando a US$ 5.551,70. O montante arrecadado já atinge US$ 621,3 milhões, segundo dados da Secex. A valorização do dólar, que passou de R$ 5,20 para cerca de R$ 5,50 no período, também melhora a rentabilidade da carne exportada. Consumo interno aquecido e expectativa com o 13º Com a entrada do 13º salário na economia, a criação de vagas temporárias e as tradicionais festas de fim de ano, o consumo doméstico de carne tende a se aquecer, especialmente no atacado. Os analistas preveem aumento nos cortes dianteiros, que já apresentaram valorização de até 2,86% (de R$ 17,50 para R$ 18,00/kg). O quarto traseiro manteve-se firme a R$ 25/kg, e a ponta de agulha está cotada a R$ 17/kg. Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, ressalta que frigoríficos menores ainda operam com escalas de abate mais curtas, e por isso estão mais agressivos nas compras, o que ajuda a puxar os preços para cima.
Mercado futuro do boi gordo projeta estabilidade com viés de alta Na B3, os contratos futuros seguem refletindo o bom momento. O vencimento de novembro/25 chegou a R$ 325,30/@, com leve alta de 0,53% no dia 16/10. Segundo Iglesias, a tendência é de continuidade no movimento de valorização, ainda que de forma comedida e mais concentrada em estados exportadores. Boi gordo: E até o fim do ano? Apesar do otimismo geral, a segunda quinzena de outubro exige atenção, alerta Felipe Fabbri, da Scot Consultoria. Historicamente, esse período registra uma redução do poder de compra da população, o que pode limitar o fôlego do consumo interno. Para os bovinos destinados à exportação, porém, o cenário permanece positivo, com viés de estabilidade e tendência de alta.
Por: Redação
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