Karyny Virgino Silva, servidora do Banco do Brasil, foi presa em flagrante no Aeroporto Internacional de Brasília (DF), no domingo (26.out.2025), após dizer que tinha uma bomba em sua mala. A Polícia Federal confirmou tratar-se de uma falsa ameaça. Durante a revista não foram encontrados explosivos em sua bagagem.
O ocorrido se deu durante o despache da bagagem no guichê da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, onde Karyny embarcaria para Confins, em Minas Gerais. Ela foi detida por atentado contra a segurança de transporte aéreo, crime previsto no código penal, com pena de 2 a 5 anos de prisão.
Uma segunda passageira que acompanhava Karyny também teve a bagagem inspecionada, mas foi liberada. Após a prisão, a suspeita foi transferida para a Superintendência da PF em Brasília, onde permanece à disposição da Justiça. A audiência de custódia está marcada para esta 2ª feira (27.out.2025).
A defesa de Karyny solicitou liberdade provisória, afirmando que ela não possui antecedentes criminais e tem residência fixa. Até a publicação desta reportagem, o pedido não foi aceito. A juíza federal, Pollyanna Kelly Medeiros Martins Alves, afirmou que a decisão não está na competência da Justiça Federal.
A ameaça da bomba não atrapalhou o funcionamento do aeroporto, e todos os voos programados foram realizados.
Ao site g1, a Azul informou que “medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações”.





